Sucedendo o modernismo, a
arquitetura contemporânea envolve movimentos, tendências e técnicas que
predominam na organização do espaço humano atual. Algumas correntes ficam cada
vez mais em voga, como a arquitetura sustentável e a high-tech (ou alta tecnologia).
O pós-modernismo é a
principal manifestação artística da arquitetura contemporânea. Responsável
pelas críticas à impessoalidade do modernismo, o movimento carrega os
principais nomes da arquitetura contemporânea internacional.
O italiano Aldo
Rossi, considerado um dos principais expoentes da crítica antimodernista,
venceu o Prêmio Pritzker de 1990 (equivalente ao Nobel da Arquitetura). O
arquiteto faleceu em 1997. O estadunidense Robert Venturi, outro crítico
do modernismo, também figura como um dos principais arquitetos contemporâneos.
Publicou o manifesto “Complexidade e Contradição na Arquitetura” em 1966 e
venceu o Prêmio Pritzker de 1991.
Após crescer no
campo teórico-acadêmico nas décadas de 1960 e 1970, as críticas antimodernistas
ganharam experiências mais práticas e originaram o desconstrutivismo, eclodindo
entre 1980 e 1990. O neerlandês Rem Koolhaas é um dos mais famosos. Com bibliografia extensa,
seu trabalho varia com desenhos de banheiros públicos a embaixadas e
universidades. Venceu o Prêmio Pritzker
de 2000.
Peter Eisenman,
além de percursor da arquitetura desconstrutivista,
também é conhecido por utilizar tecnologias avançadas em seus projetos. O
estadunidense utiliza formas geométricas e orgânicas em suas obras.
A iraquiana Zaha
Hadid, aluna de Rem Koolhaas, também aparece como um dos principais nomes
da arquitetura contemporânea e desconstrutivista. Suas obras são mais
concentradas em aspectos conceituais, e algumas nem saíram do papel, como a Ópera
da Baía de Cardiff, em Gales. Zaha tornou-se a primeira mulher a vencer o Prêmio
Pritzker, em 2004.
Crédito/fonte da foto: Max Caristo, Vogue, Essential Architecture e Collect or Tribute