Policarbonato e
vidro são materiais que ora apresentam características em comum, ora distintas.
Aplicados em coberturas, ambos proporcionam aproveitamento de iluminação
natural e, consequentemente, redução no consumo de energia.
Se ambos privilegiam
a iluminação natural, a especificação deve basear-se em outros aspectos. Um
contraste notável é o peso. O policarbonato apresenta-se como um material
favorável nesse quesito, com peso de duas a seis vezes menor do que o vidro.
A leveza do material
faz que não haja rigorosidade quanto à estrutura de sustentação — diferente do
vidro, que geralmente recorre a estruturas de aço. Ideal para qualquer tipo de
projeto, o policarbonato acaba sendo mais recomendado para grandes vãos devido
à vantagem do peso.
Além de mais leve,
as coberturas de policarbonato também são mais resistentes a impactos — em
cerca de 30%. Estão disponíveis em modelos de chapa e telha.
A principal vantagem
do vidro sobre o policarbonato é a estética. Por ter grau de translucidez
maior, o material leva vantagem quando o assunto é integração
interior-exterior, que estende os limites de percepção do espaço, tornando a
sensação de dimensão do local maior.
Os vidros também
podem receber tratamentos que os tornam opacos ou permitem impressões por meio
de textura. São mais indicados para ambientes menores, como sacadas, áreas
comerciais, jardins de inverno, áreas com piscina, churrasqueiras, garagens,
etc. Estão disponíveis em modelo comum transparente, temperado, laminado ou
aramado.
Por aproveitar
iluminação natural, o vidro e o policarbonato agregam mais calor ao ambiente.
Dessa forma, o ideal é que, na aplicação de um desses materiais seja feito, em
paralelo, um projeto de ventilação natural. Coberturas retráteis servem como solução para esse problema.