Modernismo de Brasília inspira história em quadrinhos criada por arquiteto

A cidade de Brasília começou a ser planejada e desenvolvida em 1956 por Lúcio Costa e pelo arquiteto
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A cidade de Brasília começou a ser planejada e desenvolvida em 1956 por
Lúcio Costa e pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O plano piloto da cidade trouxe
características arquitetônicas modernistas e, apesar de seu visual se
diferenciar frente a muitas cidades do mundo, muitos pontos da cidade seguem
desconhecidos – não só para o resto do país, mas também por seus próprios
residentes.

 

Pensando nisso, Frederico Flósculo, arquiteto e professor da UnB (Universidade
Nacional de Brasília), teve a ideia de resgatar e explorar pontos pouco
conhecidos da cidade de Brasília. Surgiu então Thalija, uma história em quadrinhos desenhada totalmente a mão. A
obra foi inspirada nas filhas do arquiteto – Thaís (24), Lívia (30) e Jaina
(21) – e em como elas vivem e amam a cidade. 

A HQ conta a história de Thalija, uma garota sonhadora e corajosa que
nutre um amor pelos traços moderno da capital federal enquanto enfrenta o
dilema de seguir ou não a carreira de arquiteta.

As ilustrações remetem a diversos pontos turísticos da cidade e
localidades comuns, como praças e quadras. A intenção é destacar pontos que os
moradores da cidade frequentemente transitam, mas sem observar a beleza
arquitetônica do local. A HQ conta com 60 páginas repletas de imagens
produzidas pelo arquiteto em momentos de ócio funcional, como em filas de
banco, aguardando ônibus e esperando atendimentos.

A aceitação do quadrinho Thalija impactou também o
lado acadêmico do arquiteto que, a partir de 2016, deve implantar dentro da sua
grade uma disciplina intitulada ‘Ateliê de Histórias e Quadrinhos em Arquitetura e Urbanismo’, na qual seus alunos desenvolvem
uma revista como produto final. A intenção é trazer de volta o amor ao desenho,
que acabou sendo deixado de lado pelo avanço da tecnologia.

O quadrinho, com tiragem de 500 exemplares, custa R$ 30 e está sendo
publicado pela editora Kiron.



Crédito/fonte da foto: Correio
Braziliense

Fonte do post: Correio
Braziliense

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