Filmes que todo arquiteto deveria assistir – Parte 2

Redação Galeria da ArquiteturaO cinema é uma arte audiovisual capaz de transmitir, de maneira mais a
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[imagem]Crédito: Leonardo Finotti

Redação Galeria da
Arquitetura

O cinema é uma arte audiovisual capaz de
transmitir, de maneira mais acessível, conhecimento e gerar debates sobre as
mais diversas áreas de conhecimento. A arquitetura e o urbanismo, por
exemplo, são temas tratados em inúmeros filmes – alguns já foram listados anteriormente.

Nessa segunda lista,
escolhemos filmes que têm a arquitetura de plano de fundo. Eles são fonte para
a profissão, unindo responsabilidade social e viés artístico. Confira:






















10
– O Arquiteto
(Direção: Matt
Tauber – Ano 2006)
Foto: Divulgação

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A trama apresenta o
famoso arquiteto Leo que, em sua juventude, projetou um conjunto habitacional
de baixo orçamento. O filme na atualidade mostra o conjunto habitacional
deteriorado, sendo o lugar perfeito para elevados índices de criminalidade. A
outra protagonista é Tonya, uma mulher que vive no complexo de apartamentos e
lidera uma campanha para que ele seja demolido. Tonya procura Leo na esperança
de ter seu apoio à petição, mas Leo não vê nenhuma razão para que sua obra seja
destruída.

9 –
500 Dias com Ela

(Direção: Marc Webb
– Ano 2009)
Foto: Divulgação

[imagem]Quando Tom – azarado
escritor de cartões comemorativos e românticos sem esperança – fica sem rumo
depois de levar um fora da namorada Summer, ele volta a vários momentos dos 500
dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado.

Suas reflexões
acabam levando-o a redescobrir sua verdadeira paixão na vida: a Arquitetura.






















8 –
Urbanizada

(Direção: Gary
Hustwit – Ano 2011)

Foto: Divulgação

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Urbanizada é um
documentário sobre o projeto das cidades. Ele mostra problemas e estratégias
por trás do desenho urbano através da visão de diversos profissionais. Mais de
metade da população vive em áreas urbanas, enquanto 75% da população viverá
dentro de cidades em 2050. No entanto, enquanto algumas cidades estão
experimentando um crescimento explosivo, outras estão encolhendo.






















7 –
Distrito 9

(Direção: Neil Blomkamp – Ano 2009)

Foto: Divulgação

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Alguns anos atrás, os aliens fizeram seu primeiro
contato com a Terra. Humanos esperavam que a raça fosse ofensiva e
proporcionasse um ataque ao planeta. Nada aconteceu e, ao invés disso, as
criaturas pediram asilo, já que eram as últimas sobreviventes de seu planeta
natal. Mas a coexistência da raça com os humanos não é fácil e os “camarões”,
como são chamados preconceituosamente, permanecem escondidos em uma área
povoada por barracos improvisados na África do Sul, denominada Distrito 9. Lá,
são obrigados a viver no ostracismo e proibidos de sair até que os humanos
decidam o que fazer com eles. Os cenários são verdadeiras aulas de arquitetura.






















6 –
O Gabinete do Doutor Caligari
(Direção: Robert Wiene – Ano 1920)
Foto: Divulgação

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Sendo considerado um dos principais filmes do
movimento cinematográfico Expressionismo Alemão, o filme utiliza o ambiente
para expressar as emoções sentidas pelos personagens. O filme narra a história de
um pequeno vilarejo da fronteira holandesa, onde um misterioso hipnotizador,
Dr. Caligari, chega acompanhado do sonâmbulo Cesare que, supostamente, estaria
adormecido por 23 anos. À noite, Cesare perambula pela cidade, concretizando as
previsões funestas do seu mestre, o Dr. Caligari. O visual da produção, apesar
de antiga, nos traz elementos em formas modernas.






















5 –
Arquitetura, A Transformação do Espaço
(Direção: Walter Lima Jr – Ano 1972)
Foto: Divulgação

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 Um filme de três movimentos. No primeiro, uma
síntese histórica da arquitetura brasileira, da casa grande/senzala ao prédio
do Ministério da Educação. No segundo, arquitetos como Burle Marx, Lina Bo
Bardi, Grigori Warchavchik e Joaquim Cardoso discorrem sobre a função social da
arquitetura. No terceiro, habitantes de várias cidades brasileiras falam sobre
o espaço em que vivem. A produção focaliza avenidas, fachadas e monumentos em
sucessões de travelings elegantes, e quebra o formalismo da narração e dos
depoimentos com um trabalho jornalístico nas ruas, entrevistando peões,
estudantes e transeuntes anônimos.

4 –
Reidy, a Construção da Utopia

(Direção: Ana Maria Magalhães – Ano 2011)
Foto: Divulgação

[imagem]O documentário aborda a trajetória do arquiteto e
urbanista Affonso Eduardo Reidy, através de sua proposta de transformação do
Rio de Janeiro em cidade moderna, e a repercussão de sua obra na atualidade. Em
projetos como o Museu de Arte Moderna e o Aterro e Parque do Flamengo, o mais
querido pelos cariocas, o arquiteto promove a construção da paisagem urbana sob
a perspectiva de uma utopia com capacidade de ação no mundo real.

3 –
Blade Runner, O Caçador de Androides

(Direção: Ridley Scott – Ano 1982)

Foto: Divulgação

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No início do século
XXI, uma grande corporação desenvolve robôs inteligentes, mais fortes e ágeis
que o ser humano. Os androides são conhecidos como replicantes e utilizados
como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um
grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra,
este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena
de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como
Blade Runner, têm ordem de atirar para matar replicantes encontrados na Terra.
Os visuais e efeitos são inspiradores.






















2 –
Koyaanisqatsi – Uma Vida Fora de Equilíbrio

(Direção: Godfrey Reggio – Ano 1982)

Foto: Divulgação

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O filme é considerado uma obra-prima por
proporcionar uma experiência única, na qual o espectador é conduzido por
imagens e sons sem nenhum diálogo ou narrativa.

Sendo uma obra inteiramente sensorial, sua ideia
original é demonstrar, através da fusão perfeita entre música e imagens de
paisagens naturais e tipicamente urbanas, a influência  e impacto da evolução tecnológica na vida do
homem moderno.





















1 –
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

(Direção: Michel Gondry – Ano 2004)

Foto: Divulgação

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Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet)
formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento
desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para
sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que
retira de sua memória os momentos vividos com ele.

Após saber de sua atitude Joel entra em depressão,
frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a
superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém,
ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em
momentos de sua memória os quais ela não participa. Os recortes e cenários são
referência.

Não deixe também de conferir nossos textos sobre os traços arquitetônicos de Alfred Hitchcock e os projetos residenciais do cinema!

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