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Redação Galeria da Arquitetura
O Conjunto
Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte, poderá receber o título de
Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a educação, a Unesco. A entidade divulgará
sua decisão final em julho, durante reunião do Comitê do Patrimônio Mundial que
acontece em Istambul.
Uma das mais famosas obras de Oscar Niemeyer, o conjunto da
Pampulha foi inaugurado em 1943. Suas formas curvas e delgadas revelaram para o
mundo a capacidade do arquiteto de explorar a plasticidade do concreto, definindo
o caráter de sua obra e determinando a identidade de projetos futuros como os
edifícios de Brasília.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu em 1997 pelo tombamento
do complexo que inclui a Casa de Baile, o Iate Tênis Clube e a Igreja de São
Francisco de Assis – suas mais emblemáticas construções –, o espelho d’água e a
orla da Lagoa da Pampulha, bem como o Museu de Arte da Pampulha e a residência
de Juscelino Kubitschek.
Além de Niemeyer, participaram do projeto original da
Pampulha o paisagista Roberto Burle Marx e o engenheiro civil Joaquim Cardozo.
Sua igreja (foto) é, também, o primeiro edifício tombado em nível federal,
título recebido no ano de 1947.
“Para validar o
título, a Unesco avalia a importância histórica da edificação, a qualidade de
sua preservação e os cuidados para manutenção e preservação”, explica o
arquiteto Marcelo Santiago Palhares, diretor da Horizontes Arquitetura e Urbanismo
e responsável pelo projeto de restauro do Museu de Arte da Pampulha (MAP).
Saiba mais no site
do Iphan.