Crédito: The Pritzker Architecture
Prize
Redação Galeria da Arquitetura
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura é um arquiteto
português natural de Porto nascido em julho de 1952. Fascinado por Ludwig
Mies Van der Rohe, destaca-se por seu trabalho inusitado com as cores e
pela habilidade com granito, madeira, mármore, tijolo e concreto, além de ter
uma das carreiras mais premiadas – com 30 condecorações.
O ‘arquiteto do Porto’ – como ficou conhecido – iniciou sua
carreira trabalhando com Álvaro Siza Vieira e começou a ganhar destaque no meio
arquitetônico, dentro e fora de Portugal, após vencer o concurso para o projeto
do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (de 1981 a
1991).
Expoente dentro da nova geração de arquitetos à época, sua
fama internacional ganhou um novo patamar após o primeiro lugar no concurso
para o projeto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.
Casa das Histórias de Cascais – Crédito:
Nessa Gnatoush/shutterstock
Até a chegada do século XXI, Eduardo
Souto de Moura era reconhecido por seus traços horizontais, porém, a partir da
Casa das Histórias de Cascais, em 2002, afastou-se da linguagem miesziana. Sua
forma de construir foi redesenhada; começou a desenvolver suas obras através da
complexidade e dinamismo das formas – linguagem visível no Estádio Municipal de
Braga, inaugurado em 2003.
30 prêmios na carreira
O português tem uma estante de
condecorações recheada, com um total de 30 obras premiadas. Seus prêmios mais
importantes são: o Prêmio Pessoa (1998), Prémio Secil (1992, 2004 e 2011),
Prêmio Wolf de Artes (2013) e, claro, o Prêmio Pritzker de 2011, com o qual se
tornou o segundo arquiteto português a receber o “Nobel da Arquitetura”. O primeiro
a ganhar foi Álvaro Siza Vieira.
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