Instituto A Gente Transforma: um olhar profundo das comunidades brasileiras

Instituto A Gente Transforma é o novo projeto do designer Marcelo Rosenbaum que valoriza talentos de comunidades brasileiras na criação de peças de design
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Instituto A Gente Transforma: um olhar profundo das comunidades brasileirasCrédito:
Tatiana Cardeal

Redação
Galeria da Arquitetura

O que era sonho
virou realidade. Após três edições especiais do projeto,
o designer Marcelo Rosenbaum criou o Instituto A Gente Transforma 
uma iniciativa que prevê a valorização da cultura e do conhecimento de artesãos
de comunidades locais para a criação de peças de design que passam a estampar
as coleções das mais reconhecidas lojas de decoração do cenário nacional. 

O Instituto, que
será dirigido por Mônica Barroso, vai gerir o
relacionamento com as comunidades parceiras, zelar por seus direitos
relacionados à propriedade intelectual, conhecimentos tradicionais e repartição
de benefícios, gerando assim fluxo econômico a partir da identidade cultural e
garantindo os direitos sobre o patrimônio imaterial.

Processo criativo

A produção das
peças é feita com base no que Rosenbaum chama de Design Essencial, uma
metodologia desenvolvida com base nas experiências vivenciadas junto às
comunidades, voltadas para descobrir e potencializar seus valores. O principal resultado é a inovação no processo; que une talentos
e potenciais
locais mirando na autonomia e liberdade das comunidades através
dos saberes.

Livro e documentário

Crédito:
Divulgação Marqueterie – Agência de Comunicação

Os projetos
especiais de autoria coletiva que antecederam a criação do instituto foram
realizados em três edições: A Gente Transforma Parque Santo Antônio (SP) – 2011;
A Gente Transforma Piauí (Várzea Queimada, Jaicós) – 2012; e A Gente Transforma
A Força da Floresta (Yawanawá, Acre) – 2013.

A edição de Várzea
Queimada, Jaicós, rendeu, ainda, dois registros: o livro e o documentário
Várzea Queimada. Espírito, matéria e
inspiração
. O primeiro foi ilustrado com imagens da fotógrafa Tatiana Cardeal e texto do
jornalista Marques Casara. Já o documentário média-metragem foi dirigido por
Juliana Borges, da Damasco Filmes. 

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