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Redação Galeria da Arquitetura
A desigualdade social é uma realidade. No entanto, vários arquitetos do Brasil e do exterior desenvolvem programas sociais que buscam proporcionar um pouco mais de conforto e qualidade de vida a populações carentes. A seguir, conheça algumas dessas iniciativas e saiba como elas estão beneficiando as pessoas.
Arquitetura na Periferia
A arquiteta Carina Guedes, 32 anos, criou a Arquitetura na Periferia com base em sua pesquisa de mestrado. O objetivo é capacitar as mulheres de baixa renda da ocupação Dandara, em Belo Horizonte, Minas Gerais, a construírem e reformarem suas próprias residências. O programa apresenta técnicas de projeto, práticas construtivas e dicas de decoração. Na primeira turma, três famílias foram beneficiadas. Hoje, o programa está na segunda etapa.
Guedes conta com o auxílio da associação Arquitetos Sem Fronteiras que, assim como ela, busca a transformação social por meio da arquitetura. A ONG internacional Brazil Foundation também apoia a iniciativa.
Community First Village
Um grupo de renomados arquitetos dos Estados Unidos resolveu construir casas para moradores de rua em apenas seis horas. A Community First Village está localizada no estado do Texas e já possui 240 minicasas – todas com as áreas básicas de uma moradia (sala, cozinha, quarto e banheiro).
O projeto é idealizado pela ONG Mobile Loaves & Fisches. Está situado em um terreno de 110 mil m², comprado com a ajuda de 19 mil voluntários que também trabalham nas obras da comunidade.
Habitat para a Humanidade
Voltada para famílias de baixa renda, a ONG Habitat para a Humanidade foi concebida por profissionais das áreas de arquitetura, assistência técnica construtiva e assistência social. Desde 2013, o programa social já beneficiou mais de mil pessoas com a reforma de várias casas.
Atualmente, os voluntários da ONG estão prestando serviços em Heliópolis e no Parque Bristol, localizados na zona sul de São Paulo. Além disso, atuam em outros estados como Pernambuco e Bahia.