10 manias típicas de arquitetos: será que você não tem nenhuma?

Quais são as manias mais comuns de arquitetos? Fizemos uma lista curiosa com base em depoimentos de profissionais. Confira a relação e saiba se tem algum hábito parecido com o seu
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10 manias típicas de arquitetos: será que você não tem nenhuma?

Créditos: (kan_chana/Shutterstock)

Redação Galeria da Arquitetura

1 – Tocar nos objetos para sentir a textura

Lidar com diversos tipos de materiais e descobrir qual a
melhor opção para o projeto faz parte do trabalho de qualquer arquiteto. Desse
modo, ao analisar um objeto, a tentação de tocá-lo para sentir a textura é
quase incontrolável.

Passamos a ‘enxergar
com as mãos’. Precisamos entender um material com o toque para saber qual a
sensação que ele irá trazer para o ambiente”, relata
Pedro Kastrup,
arquiteto do escritório PKB Arquitetura.

2 – Tomar muito café 

Créditos: (portumen/Shutterstock)

A necessidade de passar a madrugada trabalhando para entregar
os projetos no prazo é uma situação normal para quase todos os arquitetos. Portanto,
o café é essencial para melhorar a produtividade e aumentar a disposição.

“Pode faltar papel e tinta de impressora, mas nunca pode faltar
café no escritório. Ele é
praticamente o ‘oxigênio’ do arquiteto”, afirma o
Secretário de
Educação, Cultura e Comunicação Sindical da Federação Nacional dos Arquitetos
(FNA), Ormy Leocádio Hütner Júnior.

3 – Andar sempre com
trena, lapiseira e prancheta

Créditos: (Mr Twister/Shutterstock)

Nunca se sabe quando será necessário fazer algum esboço ou
tirar medidas, não é mesmo? Andar com lapiseiras, blocos, trenas e pranchetas é
costume de muitos profissionais. “Essas ferramentas sempre me acompanham. E quem
trabalha comigo também precisa estar com elas”, conta o arquiteto Diego Revollo,
titular do escritório de mesmo nome.

Além disso, comprar lapiseiras novas – mesmo tendo várias – também
se torna um vício, como relata Fernanda Lanzarin, secretária geral da FNA. “Compro mesmo tendo muitas. Parece que
nunca terei o suficiente”.

4 – Analisar os
lugares e pensar em como eles poderiam ser melhorados

Ao observar alguma construção, o desenvolvimento de um olhar
crítico sobre a estrutura é inevitável.Olhamos para lugares e
edifícios e pensamos em como eles poderiam ser melhorados. Em alguns casos,
admiramos apenas as soluções. A crítica é constante. Faz parte do repertório de
aprendizado”, explica o arquiteto Jean Grivot, sócio-diretor do escritório Hype
Studio.

 Tirar fotos de detalhes
construtivos e esquecer das pessoas

Créditos: (lOvE lOvE/Shutterstock)

Outra mania
que um arquiteto acaba adquirindo no decorrer de sua carreira é o costume de
fotografar objetos, edifícios, construções e esquecer de fotografar pessoas, inclusive
eles mesmos.

“Acho
que isso vem também dessa necessidade de repertório, de ter em mente coisas que
possam servir de inspiração futura. Às vezes, a foto é simplesmente uma
reverência às coisas que são bem-feitas”, explica Grivot.

– Fazer roteiro de viagem
pensando em marcos arquitetônicos

Créditos: (holbox/Shutterstock)

Viajar e conhecer grandes marcos arquitetônicos de uma
região não é uma atividade exclusiva de arquitetos, mas para eles essa prática
funciona como uma fonte de inspiração. “Obter referências é importantíssimo para nós. É vendo que se
inspira, que se aprende e que se entende. Marcos arquitetônicos são sempre
importantes para melhorar nosso poder de observação e entendimento da própria
arquitetura”, esclarece
Kastrup.

 Trabalhar até
mesmo nos finais de semana

A rotina de um arquiteto varia muito, dependendo do projeto
e dos prazos de entrega. Sendo assim, trabalhar até mesmo nos finais de semana
e nos momentos de descanso acaba sendo um hábito necessário, como explica Ormy
Júnior. “Muitas vezes precisamos
recuperar o atraso do cronograma com horas de trabalho em momentos que
dedicaríamos a outras atividades”.

– Medir os espaços com os
olhos e tentar acertar as dimensões

“Gosto de olhar para um espaço e tentar adivinhar suas
medidas. Além de ser uma atividade prazerosa, acaba aumentando meu conhecimento”,
revela Diego Revollo. O exercício se torna útil para os profissionais, pois
gera maior percepção quanto às dimensões dos lugares, além de auxiliar em
projetos futuros.

– Rabiscar qualquer
papel ou guardanapo

Créditos: (Dragon Images/Shutterstock)

Seja
um bloco de notas ou um simples guardanapo de bar: qualquer tipo de papel
basta. Afinal, os arquitetos possuem o costume de “pensar com as mãos” e gostam
de explicar tudo desenhando. ”Sempre
tenho lapiseira na bolsa, e costumo desenhar para explicar qualquer ideia, mesmo
que não seja de arquitetura”, informa Lanzarin.

10 – Buscar alinhamento e organização

Para fechar a nossa lista, uma mania que – na
verdade – é mais uma dica para qualquer profissional: organização. Para um
projeto ser realizado com sucesso é necessário haver um planejamento cuidadoso
e disciplinado. “Isso vem da
necessidade mental de ordenamento das coisas. Tudo precisa estar amarrado ao
meu olhar. Então, alinhar as coisas é um bom começo
”, conclui o
arquiteto do Hype Studio.

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