O projeto Moradias Infantis (Formoso do Araguaia, Tocantins) se destacou pela horizontalidade e pelo diálogo com a região na qual está inserido (foto: Leonardo Finotti)
Texto: Lucas Barbosa
29/10/2018 | 15:00 – A segunda edição do Prêmio Oscar Niemeyer de Arquitetura Latino-Americana anunciou seus vencedores durante evento realizado na última terça-feira (23) na Cidade do México. Formado por Carla Juaçaba, Cesar Shundi, Carlos Jimenez, Fabian Farfán e Jean-Pierre Crousse, o júri escolheu como grande vencedor o Centro Cultural Teopanzolco (Isaac Broid + Studio), que está localizado na cidade de Cuernavaca, no México.
Segundo os jurados, a escolha do trabalho se deu pela sua “força tectônica e icônica” que, aliada à “generosa simplicidade”, oferece múltiplos usos. Além disso, eles destacaram a relação arquitetura-cidade promovida pelo projeto, já que a sua geometria econômica permite a criação de novos espaços públicos de escalas variadas.
Devido a sua forte relação e contraste com a paisagem do deserto, o Museu de Pachamacac (Lurín, Peru), desenhado pelos arquitetos Patricia Llosa e Rodolfo Cortegana, ficou com o segundo lugar. O projeto também se destacou por promover a valorização da cultura peruana.
O trabalho escolhido para fechar o pódio da premiação foi brasileiro. O multipremiado Moradias Infantis (Formoso do Araguaia, Tocantins) foi escolhido pela sua horizontalidade que dialoga com a paisagem da região onde foi concebido. O projeto é de autoria dos arquitetos Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes (Aleph Zero), Marcelo Rosenbaum e Adriana Benguela (Rosenbaum).
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