O Apartamento
FRV, do Bloco
Z Arquitetura, é repleto de plantas (Foto: Marcelo Donadussi)
Texto: Giullia
Souza
O uso de plantas em projeto
de interiores está cada vez mais em alta – e não é por acaso. Mais do que
decorar, alguns tipos de vegetação têm finalidades terapêuticas,
promovendo benefícios físicos e mentais.
De acordo com estudo publicado em 2017
pela Revista Psicologia Argumento, da PUCPR (Pontifícia Universidade
Católica do Paraná), entre os fatores que levam as pessoas a cultivarem as plantinhas
estão:
– O estímulo visual, proveniente da beleza de cada espécie
– A percepção da vegetação como elemento restaurador, trazendo paz,
tranquilidade e bem-estar
– A melhora da qualidade do ar
– As questões pró-ambientais
“O paisagismo
é feito pelo homem – e para o homem. Portanto, o ideal é que o uso de plantas esteja
de acordo com a arquitetura, levando em conta a localização, o clima e,
principalmente, o estilo de vida das pessoas”, afirma a arquiteta e paisagista
Mônica Costa.
Para mostrar como é fácil trazer
a natureza para dentro de casa – ou do escritório –, reunimos uma lista com 6
espécies de plantas para projetos de interiores. Confira!
1 – Fitônias
Também conhecidas como “Plantas-Mosaico”,
as Fitônias crescem em espaços com muito calor, luz, umidade e solo fofo.
Pequenas e ovais, suas folhas têm diversas combinações de tons e nervuras, formando
um lindo efeito de mosaico. Com enraizamento fácil, podem viver
confortavelmente em terrários, vasos ou canteiros.
As Fitônias dão vida ao Apartamento
EM, do dt.estudio
(Foto:
Evelyn Muller)
2 – Ficus Lyrata
Totalmente adaptada a ambientes
naturalmente iluminados e aconchegantes, a Ficus Lyrata é uma arvorezinha
tropical fácil de cultivar e que proporciona bastante verde aos ambientes. Com
crescimento vertical e próximo à extensão do caule, possui folhas grandes,
onduladas e brilhantes.
3 – Marantas
Integrantes do “time” das espécies
estampadas, as Marantas também são conhecidas como “plantas rezadeiras”,
pois unem e recolhem as próprias folhas ao anoitecer. Para elas, solo úmido e
meia-sombra acompanhados de duas a três regas por semana é o ideal. Fique
atento à exposição do sol, já que o excesso da luz pode queimar a folhagem.
4 – Costela-de-adão
Nativa do México, a Costela-de-adão
pode viver muito bem na sombra ou na meia-sombra, com solo úmido (não encharcado)
e eventuais borrifadas nas folhas. Vez ou outra é necessário limpar a frente e o
verso dessas plantas com auxílio de toalha de algodão ou papel. Use luvas ao
manuseá-las, pois sua seiva é tóxica e não pode entrar em contato com a pele.
Costela-de-adão
no Apartamento
ER, por Oficina Conceito Arquitetura (Foto: Marcelo Donadussi)
5 – Pacová
Natural do Brasil, a Pacová ou “Babosa
de Árvore” é imponente, espaçosa e chama a atenção por sua folhagem de cor
verde intensa e brilhante. Não exige muitos cuidados: basta ser colocada em
vasos, ficar na sombra ou na meia-sombra. Deve ser regada semanalmente e
adubada uma vez a cada seis meses.
A Pacová enfeita
a mesa da Casa L/G. Por Elaine
Carvalho Arquitetura (Foto: Romulo Fialdini)
6–
Samambaia
Como todas
as outras espécies, a samambaia possui tipos com vários tamanhos, formatos e
colorações. Começou a enfeitar as casas entre as décadas de 70 e 90 e, agora,
voltou com tudo para os projetos de interiores que possuem iluminação natural.
Amantes de solo úmido, exigem terra rica em nutrientes e regas em dias
alternados.
As
samambaias são velhas conhecidas dos decoradores e podem ser vistas no Apartamento
RE, do Oficina Conceito Arquitetura (Foto:
Marcelo Donadussi)
Você tem
uma planta preferida? Agora que já mostramos algumas opções, deixe a
criatividade rolar na hora de decorar sua casa, escritório, loja ou qualquer
outro ambiente com plantas.
Afinal,
como bem diz a arquiteta e paisagista Mônica Costa, “os critérios para a
escolha dos lugares em que as plantas vão ficar são os limites e as condições que
impomos na atmosfera”.
Veja mais projetos
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Essência Mels Brushes, por Estúdio
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Aconchegante, por Thaisa
Camargo – Arquitetura e Interiores
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