Belo Horizonte receberá 40 unidades de saúde financiadas pelo BNDES

Banco disponibilizou R$ 180 milhões para obras de construção ou reconstrução de unidades de saúde distribuídas pela periferia do município
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Belo Horizonte receberá 40 unidades de saúde financiadas pelo BNDES

As unidades serão construídas ou reconstruídas nos mesmos locais onde estão instaladas atualmente (Foto: New Africa/Shutterstock)

Texto: Vinícius Veloso

08/03/2021 | 14:00 — A rede de saúde de Belo Horizonte será reforçada por 40 novas unidades distribuídas pela região periférica da cidade. As obras serão financiadas por R$ 180 milhões disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo R$ 120 milhões oriundos da instituição federal e os outros R$ 60 milhões liberados via Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A sociedade de propósito específico (SPE) Saúde Primária BH foi a vencedora do leilão de parceria público-privada (PPP).

De acordo com João Paulo Pieroni, chefe do Departamento do Complexo Industrial da Saúde do BNDES, as unidades serão construídas ou reconstruídas nos mesmos locais onde estão instaladas atualmente. “Naquelas localizações em que se aproveita a estrutura do terreno, vai haver uma demolição e uma nova construção. Em outras, uma nova construção vai substituir uma já existente com outra finalidade”, explica. As intervenções permitirão que alguns dos centros de saúde ofereçam outras funções.

A Saúde Primária BH será a responsável pela administração dos serviços de limpeza e conservação, gestão de utilidades, segurança, manutenção predial, engenharia clínica e outras atividades não assistenciais. Já os atendimentos médicos ficarão à cargo da prefeitura e serão, na grande maioria, prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por estarem na periferia, permitirão a ampliação do programa da saúde da família.

PPP na área da saúde

A experiência de Belo Horizonte será o primeiro financiamento do BNDES a uma PPP no segmento da saúde para unidades básicas, e a quarta no total. As outras três — PPPs de construção e gestão para serviços não assistenciais — aconteceram em São Paulo, no Amazonas e na própria capital mineira.

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