Desenho Universal passa a ser obrigatório nos cursos de Arquitetura e Urbanismo

Disciplina foi incluída pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação
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Desenho Universal passa a ser obrigatório nos cursos de Arquitetura e Urbanismo

Para o CAU/BR, a disciplina não deve ser lecionada de maneira isolada (Foto: Bill45/Shutterstock)

Texto: Vinícius Veloso

07/06/2021 | 13:30 — A partir de 2021, a disciplina “Desenho Universal” passa a ser conteúdo obrigatório nos cursos superiores de graduação em Arquitetura e Urbanismo. Apesar de já integrar a grade curricular de diversos centros de ensino, a matéria era optativa até a homologação do Parecer CNE/CES n° 948/2019, publicado pelo Ministério da Educação (MEC) no Diário Oficial da União do último dia 25 de março. A mudança deve estar bastante clara nas ementas e no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de todas as universidades e faculdades do país.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) recomenda que a disciplina não seja lecionada de maneira isolada, mas que integre outras matérias para contribuir na qualificação profissional e no aperfeiçoamento dos estudantes. “Embora tardio, o despacho do MEC vem ratificar uma prática adotada pelas instituições na formação acadêmica há muito tempo”, destaca o arquiteto Ricardo Meira, coordenador da Comissão Permanente de Ensino e Formação (CEF) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF).

A importância do Desenho Universal

A disciplina é fundamental para que arquitetos e urbanistas planejem seus projetos de maneira que possam ser usados por todos os públicos, permitindo, por exemplo, que pessoas portadoras de deficiências físicas consigam utilizar com autonomia, segurança e de forma igualitária o espaço construído. “O plano concretiza um esforço importante para a acessibilidade, além de contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional”, afirma Priscilla Gaspar, secretária nacional dos direitos da pessoa com deficiência, comentando que preparar os estudantes para um mundo mais acessível é um passo significativo para a inclusão.

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