Pagus Arquitetura assinará revitalização da avenida Bernardo Monteiro, em Belo Horizonte

Escritório de Curitiba venceu concurso organizado pela prefeitura com proposta baseada em soluções viáveis e que respeitam o público e a natureza
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Pagus Arquitetura assinará revitalização da avenida Bernardo Monteiro, em Belo Horizonte

Espaço será revitalizado após ter sido atacado por insetos em 2013 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Belo Horizonte)

Texto: Vinícius Veloso

11/08/2021 | 17:05 —  Localizado na região centro-sul de Belo Horizonte, o Conjunto Histórico e Paisagístico da avenida Bernardo Monteiro passará por revitalização com projeto assinado pela Pagus Arquitetura. Apresentando proposta baseada em soluções viáveis e que respeitam o público e a natureza, o escritório de Curitiba superou outros seis trabalhos e ganhou o concurso organizado pela prefeitura da capital mineira. De acordo com edital publicado em 2019, a equipe vencedora será premiada com R$ 150 mil para o desenvolvimento do projeto, e o orçamento máximo disponibilizado para execução das obras será de R$ 1 milhão.

Segundo os jurados, a proposta da Pagus Arquitetura destaca-se pela maneira como tratou os cruzamentos e as travessias de pedestres (com faixas de trânsito estreitadas), além da conexão entre as calçadas dos quarteirões vizinhos, o canteiro central e a praça João Pessoa. O trabalho também foi elogiado pelas sugestões de vegetação, com favorecimento às espécies que tenham folhagem verde perene para restabelecer o maciço arbóreo (já considerando o piso preexistente em calçada portuguesa). O projeto prevê, ainda, o uso de estruturas temporárias para abrigar trepadeiras ou outras plantas de crescimento rápido para que sejam criadas áreas sombreadas até que as copas das árvores se desenvolvam a ponto de cumprir essa função.

Conjunto Histórico e Paisagístico

Caracterizado pela vasta quantidade de árvores do tipo Ficus de grande porte e suas densas copas, o Conjunto Histórico e Paisagístico da avenida Bernardo Monteiro foi severamente atacado, em 2013, pela praga chamada de “mosca-branca-de-ficus”. Os insetos provocaram o ressecamento dos galhos e ramos, com consequente desfolhamento e morte de parte da vegetação. Além dos danos à flora, a infestação também prejudicou o uso público do espaço, forçando o remanejamento das feiras de artesanato, flores, comidas e antiguidades.

O concurso de requalificação lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte tem como objetivo recuperar a vegetação e proporcionar o retorno das atividades culturais, além de revitalizar os pisos, a iluminação, o mobiliário e demais equipamentos e elementos existentes.

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