Catedral Imperial de Petrópolis conclui obras de restauração

Iniciado em janeiro de 2021, o projeto de restauração da catedral foi o maior de sua história
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Catedral Imperial de Petrópolis conclui obras de restauração

As obras foram acompanhadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Foto: Diego Grandi/Shutterstock)

Texto: Naíza Ximenes

05/07/2022 | 15:22 — A Catedral Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, acaba de ser reinaugurada após concluir o processo de maior restauração de sua história. Iniciado em janeiro de 2021, o projeto foi o responsável por adicionar uma galeria de arte autoexpositiva e um circuito de visitação, que permeia o interior da cobertura do templo na estrutura.

As obras, incentivadas pela Lei de Incentivo à Cultura e acompanhadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apresentaram caráter multidisciplinar. Isso porque a iniciativa incluía várias etapas e vários ambientes a serem restaurados: dos serviços de limpeza à recuperação das fachadas.

As obras, que são fruto da proposta da Mitra Diocesana de Petrópolis, tiveram orçamento de R$ 13,1 milhões, fornecidos pelo BNDES Fundo Cultural. Com esse aporte, foi possível refazer a cobertura e os revestimentos interiores da catedral; construir uma passarela interativa nas cúpulas e agulhas neogóticas, que permeia a história da construção do templo ao exibir documentos e artefatos históricos da cidade; facilitar o acesso do público à vista panorâmica e amenidades da torre de 70 metros de altura do edifício; e reforçar a estrutura do local como medida de segurança.

A Catedral Imperial de Petrópolis é um projeto original do engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá, com inauguração em 1925, que ostenta um carrilhão de nove toneladas com cinco sinos de bronze fundidos na Alemanha. Tombada pelo Iphan em 1980, ela consiste em um fator determinante para o plano urbanístico de Petrópolis, idealizado pelo Major Júlio Frederico Köeler.

Hoje, a estrutura ganhou até deslocamento de telhas após o reforço nas intervenções da obra arquitetônica, já que, mesmo após as intempéries ambientais de 1988 e 2022, elas permaneciam intactas.

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