Bienal de Veneza considera o continente africano como o protagonista do futuro (Foto: Divulgação/Bienal de Veneza)
16/01/2023 | 13:42 — O projeto “El futuro del agua“, de Diego Arraigada, foi escolhido como vencedor do concurso curatorial feito pela Diretoria de Assuntos Culturais do Ministério das Relações Exteriores da Argentina como representante do país na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza.
“A Argentina tem uma relação rica e privilegiada com a água, com recursos de água potável muito importantes a nível mundial. A exposição ‘O Futuro da Água’ destaca estas relações, tornando visíveis suas múltiplas facetas e escalas ao longo da história, permitindo-nos compreender o impacto das disciplinas urbanas e arquitetônicas sobre ela e promovendo a reflexão sobre ações futuras”, diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores do país.
O segundo lugar do concurso ficou com o projeto “Nostalgias del porvenir“, de Martín Benavídez e Federico Cairoli. Já o terceiro lugar foi ocupado pelo “Estructuras invisibles“, de Ana Babaya, Juan Manuel Balsa, Leandro Castro, Rocío Crosetto Brizzio e Alejandro Puente Cevallos.
BIENAL DE VENEZA
Criada em 1895 com o título de “Exposição Internacional de Arte de Veneza”, a Bienal de Veneza só teve uma secção de arquitetura lançada depois 85 anos, em 1980, e hoje é uma das exposições arquitetônicas de maior renome do mundo.
A Argentina foi o primeiro país latino-americano a participar da Bienal em 1901 com uma obra do pintor Pio Collevadino. Agora, entre os dias 20 de maio e 26 de novembro de 2023, o país levará o projeto de Diego Arraigada à Veneza.
A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza terá como tema “El Laboratorio del Futuro“, proposto pela curadora Lesley Lokko, que considera o continente africano o protagonista do futuro.
