Riken Yamamoto vence o prêmio Pritzker de Arquitetura 

Arquiteto é conhecido pela longa carreira projetando residências, escolas e habitações públicas
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O arquiteto Riken Yamamoto venceu, em 2024, o prêmio Pritzker — conhecido como o “Nobel da arquitetura”. O anúncio foi feito na terça-feira, 5 de março. Desde 1979, a premiação homenageia arquitetos que fazem trabalhos modernos e de responsabilidade social. 

“Na sua longa, coerente e rigorosa carreira, Riken Yamamoto conseguiu produzir arquitetura tanto como pano de fundo, quanto como primeiro plano para a vida cotidiana, confundindo as fronteiras entre as suas dimensões públicas e privadas, e multiplicando oportunidades para as pessoas se encontrarem espontaneamente por meio de estratégias de design precisas e racionais”, diz a nota publicada pelo júri do concurso.

Foto mostra a estrutura formada por escadas e passarelas no prédio Hiroshima Nishi Fire Station, projetado por Riken Yamamoto
O arquiteto Riken Yamamoto é conhecido pelo seu estilo inspirado nas machiaya (casas tradicionais do Japão) e nos oikos (residências gregas) (Foto: Tomio Ohashi) 

Quem é Riken Yamamoto?

Nascido em 1945, em Pequim, na China, o arquiteto se mudou para Yokohama, no Japão, ainda na infância. 

É formado pela Universidade Nihon, Departamento de Arquitetura, Faculdade de Ciência e Tecnologia, em 1968. Três anos depois, tornou-se mestre em arquitetura pela Universidade de Artes de Tóquio, Faculdade de Arquitetura. Em 1973, abriu seu próprio escritório. 

O arquiteto é conhecido pelo seu estilo arquitetônico inspirado nas machiaya (casas tradicionalmente japonesas) e nos oikos (residências gregas), sempre bem inseridas nas grandes cidades. Assim, Yamamoto projeta residências, habitações públicas, faculdades, escolas e espaços de uso coletivo para a sociedade. 

Oscar Niemeyer já venceu o Pritzker

O maior prêmio de arquitetura do mundo já foi concebido a um brasileiro. Oscar Niemeyer recebeu o prêmio, em 1988, junto com o americano Gordon Bunshaft. 

“Seus edifícios irradiam a cor, a luz e as imagens sensuais de seu país, o Brasil”, definiu Martha Thorne, diretora-executiva do prêmio Pritzker. 

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