Por Vinicius Carmo
A arquitetura vernacular notabiliza-se por utilizar materiais e recursos locais, com objetivo de proteger o meio ambiente e garantir a integração com a natureza. Uma construção com esse tipo de arquitetura considera, por exemplo, tradições culturais e práticas regionais. Assim, torna-se uma opção sustentável, que reduz os impactos na natureza e preserva a identidade de cada comunidade.
Diversidade regional
No Brasil, a arquitetura vernacular espelha as tradições e os recursos de cada região. Ou seja: as construções são adaptadas ao clima, à cultura e aos materiais específicos que estão disponíveis.
As residências localizadas no Norte e Nordeste, por exemplo, são feitas com palafitas, taipa ou adobe, pois são elementos que respondem bem ao clima úmido e árido tão característico dessas áreas.
Inclusive, no sertão nordestino, o barro das casas de adobe ajuda a proteger contra o calor intenso. Já na Amazônia, as construções em madeira tiram proveito dos recursos abundantes das florestas.
Nessas localidades, também é fácil encontrar casas feitas com materiais mais leves e telhados inclinados para facilitar a ventilação.
Outro exemplo marcante passa pelas moradias inseridas na região Sudeste, que usam predominantemente materiais como pedra, tijolo e taipa de pilão.
Já no Sul, a técnica do enxaimel, de origem europeia, é bastante comum. Trata-se de uma região mais fria, marcada por construções feitas de paredes espessas e estruturas mais elevadas para conservar o calor.
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