Texto: Agatha Menes
O instituto AMZ 4.0 lançou o Laboratório Criativo da Amazônia (LCA). É a primeira unidade móvel voltada para a capacitação e demonstração do potencial da floresta e das comunidades indígenas.
A comunidade Surucuá, localizada na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, foi escolhida para receber o LCA, que teve os domos geodésicos projetados pelo Atelier Marko Brajovic.
O projeto do LCA
O Atelier Marko Brajovic propôs para o Laboratório Criativo da Amazônia uma visão arquitetônica que integra o mundo biótico e o abiótico, a fibra e o plástico, a tecnologia ancestral e a futura, utilizando o conceito “Futurismo ancestral”.
A estrutura é composta por conectores de aço e membranas de polímeros, que permitem o controle da incidência solar, a ventilação natural e a impermeabilidade. Além disso, integra-se à operação logística e à natureza, pois é fácil de montar/desmontar, além de utilizar energia solar.
Inspirado nas aldeias indígenas, o projeto tem percursos e áreas que favorecem o fluxo dos processos e das pessoas, afinal, a formação espacial dos domos é parecida com as sementes, membranas e geometrias do cacau.
Os diferenciais do LCA
O projeto do instituto AMZ 4.0 tem como diferenciais:
- Modelo escalável
- Co-criação com a comunidade local
- Núcleos distribuídos e descentralizados
- Estruturas itinerantes
- Equipamentos ambientalmente responsáveis
- Automação com sensores avançados e computação dedicada
- Biossensores para análise de qualidade
- Conectividade de banda larga com a Internet
- Manufatura inteligente
- Automação com sensores avançados e computação dedicada