Arquiteto Joel Campolina rejeita convite para assumir a presidência do Iepha-MG

Campolina agradeceu o convite, mas afirmou que irá se dedicar ao seu escritório de arquitetura e urbanismo em meio ao cenário de incertezas
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Arquiteto Joel Campolina rejeita convite para assumir a presidência do Iepha-MG

O arquiteto assumiria o cargo ocupado desde 2015 pela historiadora Michele Arroyo (Foto: Reprodução/Instagram)

Texto: Vinícius Veloso

30/04/2021 | 10:00 — Escolhido pelo governo Romeu Zema, o arquiteto Joel Campolina rejeitou o convite para assumir a presidência do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Desde 2015, o cargo pertencia à historiadora Michele Arroyo. Campolina usou seu perfil nas redes sociais para comunicar sobre a decisão.

“Há cerca de 15 dias, fui honrado com o convite do meu amigo e colega, secretário de Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, para assumir a presidência do Iepha-MG, substituindo Michele Arroyo, que também já conhecia e sabia da dedicação e competência dela no exercício do cargo”, escreveu o arquiteto em sua página no Instagram.

No texto, ele também informa que, inicialmente, se viu interessado na oportunidade. “Afinal, na minha vida inteira de dedicação como arquiteto, urbanista e professor na universidade, estava acostumado a lidar e sempre gostei de equacionar problemas e transformar incertezas em materialidades”, comentou Campolina, lembrando de sua passagem pela presidência da gestão que fundou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU/MG).

Por fim, agradeceu o convite e justificou a negativa ao cargo. Ele explicou que, nesse período de incertezas, precisa dedicar energia e tempo ao seu escritório de arquitetura e urbanismo.

Futuro presidente

Em entrevista concedida ao portal “O Tempo”, o secretário Leônidas Oliveira informou que ainda não há um novo nome definido para assumir o comando do Iepha-MG. Ele mencionou que busca um profissional com experiência e formação na área, já que 62% do patrimônio cultural tombado no país está em Minas Gerais. “É um trabalho imenso, que corresponde a 42% do nosso turismo. Estou bem tranquilo e a escolha deverá ser nesse sentido”, destacou.

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