A participação no encontro virtual é gratuita (Foto: Inspired By Maps/Shutterstock)
Texto: Vinícius Veloso
12/07/2021 | 16:00 — A Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura, realizará amanhã (13) a 3ª edição do projeto “Expedições do Patrimônio”. Com início programado para às 13h, o encontro virtual terá como tema: “Pampulha, Patrimônio e Diversidade Cultural”. No evento, serão debatidos assuntos que envolvem a história da ocupação e da construção do ponto turístico, um dos mais populares de Minas Gerais e que foi tombado pela Unesco, em 2016, como Patrimônio da Humanidade. Com vagas limitadas, os interessados devem se cadastrar no site da prefeitura.
A iniciativa é voltada para universitários, docentes de toda a educação básica, gestores de centros culturais ou educacionais, diretores escolares, pesquisadores, mediadores de aprendizado em museus e demais interessados no Patrimônio Cultural. A apresentação deve abordar desde a chegada dos grupos de imigrantes e bandeirantes, durante os séculos XVIII e XIX, e prosseguir até o processo de execução da barragem que aconteceu na década de 1930. Discutirá, ainda, a história mais moderna do local, após o projeto do Conjunto Moderno.
O encontro será comandado pelo historiador Marco Antônio Silva, coordenador do setor educativo da Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público, e por Arminda Aparecida de Oliveira, mestra em educação e que trabalha na Diretoria de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secretaria Municipal de Cultura.
Conjunto Moderno da Pampulha
Com obras assinadas por Oscar Niemeyer, Roberto Burle Marx, Alfredo Ceschiatti e Cândido Portinari, o Conjunto Moderno da Pampulha é composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, o Iate Tênis Clube, a Casa de Baile, a residência de Juscelino Kubitschek, o espelho d’água, a orla da lagoa, as praças Dino Barbieri e Alberto Dalva Simão, entre outros. O local era considerado por Niemeyer um de seus trabalhos mais importantes.
Além do título de Patrimônio da Humanidade concedido pela Unesco, o conjunto também é tombado, desde 1997, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).