A estação é um marco da art décor da cidade (foto: Déborah Gouthier/Iphan)
Texto: Lucas Barbosa
23/05/2019 | 08:55 – Concebida em 1950, a estação ferroviária de Goiânia (GO) passou por uma intervenção de 17 meses que visava a sua restauração. As obras foram capitaneadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em conjunto com a prefeitura do munícipio – os R$ 5,87 milhões investidos no restauro da edificação são provenientes do programa do Governo Federal PAC Cidades Históricas. O prédio tem um grande valor para a cidade, já que é um símbolo da art décor local.
Para comemorar o fim das obras e a entrega do edifício, foi realizada uma cerimônia no último dia 10 de maio com a presença de representantes dos governos Federal, Estadual e Municipal. A intervenção foi a oitava a ser concluída em Goiás. Ao todo, foram investidos R$ 48,6 milhões em todas as obras. O Estado foi o primeiro a concluir todas as reformas do PAC Cidades Históricas.
O que foi feito?
Além da restauração arquitetônica, o prédio ganhou novas instalações. A intervenção também transformou o espaço, possibilitando novos usos para atrair visitação. A locomotiva apelidada de Maria Fumaça também foi restaurada e agora se encontra na plataforma de embarque permitindo que as pessoas acessem e conheçam o veículo. O tradicional relógio da torre foi recuperado e está funcionando e os dois painéis de Frei Confaloni também foram restaurados.
O complexo também volta a ser a casa da Guarda Metropolitana e da Banca Municipal. O local terá um espaço dedicado a exposições temporárias para artistas goianos. A prefeitura da cidade pensa em instalar um Centro de Atendimento ao Turista (CAT), a Gerência de Patrimônio Histórico e outros serviços da administração municipal no edifício.
A intervenção garantiu a requalificação da pavimentação, do paisagismo, da iluminação e do mobiliário da Praça do Trabalhador que circunda a estação.