Créditos: Vista
aérea do município de Barcelona, na Catalunha, Espanha (kavalenkava volha/
Shutterstock.com)
Redação Galeria da
Arquitetura
Projetos de
iluminação pública assumem a responsabilidade de proporcionar segurança e
acolhimento aos espaços. Para equilibrar essas demandas, é necessário que o nível
de luminância seja compatível com a área e que a temperatura da cor garanta
aconchego aos usuários, sobretudo em praças e parques.
Outro fator
importante a ser considerado no projeto é a frequência de troca e reparo das lâmpadas.
Nesse sentido, o LED leva vantagem. “A manutenção é otimizada, uma vez que sua vida
útil é extremamente elevada se comparada com as convencionais”, diz Widimar
Ligeiro, arquiteto e light designer.
Economia e sustentabilidade
Além de uma vida
útil maior, a tecnologia LED também proporciona economia aos projetos de
iluminação pública. Em artigo publicado no Portal AECweb, o engenheiro eletricista Marcos Santos explica que a troca de 200
lâmpadas a vapor de mercúrio por luminárias de LED é capaz de gerar uma economia
de, aproximadamente, 30 megawatts anuais. “Isso representa um grande benefício
para a cidade, cujo investimento pode ser usado para suprir outras demandas da
população”, destaca.
Ainda de acordo com
Santos, a iluminação pública é responsável por 25% das emissões de CO2 na
atmosfera. “Por isso, a opção por LEDs se mostra não apenas a mais econômica,
mas a que menos agride o meio ambiente”.
É importante
ressaltar que a troca de luminárias na iluminação pública requer o cadastro e o
diagnóstico da área, exigindo corpo técnico especializado principalmente para especificação e compra dos materiais.
Créditos: Praça
vermelha, em Moscou, na Rússia, enfeitada para as festas natalinas (vvoe/
Shutterstock.com)
Espaço valorizado
Mais do que simplesmente iluminar,
os projetos de iluminação pública também podem ser elaborados para destacar equipamentos
como pontes estaiadas, monumentos públicos, praças
e parques. Há, basicamente, dois tipos de iluminação para esses fins: a
arquitetural, que serve para emoldurar o objeto; e a cênica, que valoriza a
obra com cores e mexe com sentimentos e emoções dos usuários.
Em jardins, a
iluminação deve dialogar com o projeto
paisagístico. Nesse caso, é
necessário adotar precauções para garantir segurança. “É de fundamental
importância que a luz não ofusque a vista dos transeuntes para evitar
acidentes, bem como usar fontes que não queimem as plantas, como as de LED”,
aponta Ligeiro.