Já existe a janela que se fecha quando vem
chuva, que controla temperatura e que armazena energia natural. Anton Harfmann
e Jason Heikenfeld, da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, trataram
de aumentar a família de ‘janelas inteligentes’ com uma que distribui a luz
solar para outras partes do ambiente.
A dupla,
incomodada com o fato de a luz solar incidir em uma área interna limitada,
criou o SmartLight — Luz Inteligente, em tradução livre. A técnica consiste em
uma série de dutos compostos por minúsculas células eletrofluídicas que captam
a luz solar e a espalham de forma controlada pela tubulação.
Cada célula
eletrofluídica mede alguns milímetros quadrados e conduz a luz por microcanais.
É uma espécie de líquido com propriedades ópticas similares às do vidro. A
tensão superficial do fluído pode ser manipulada para formar lentes ou prismas,
permitindo controlar a passagem e direção da luz pela célula. Uma janela com
tecnologia SmartLight consome de 10 a 100 mil vezes menos energia que uma
lâmpada convencional. Os pesquisadores agora trabalham em um aplicativo que permita
o controle à distância da luminosidade, sem fios.
Fonte do post: Inovação Tecnológica
