Codhab-DF apresenta projeto de revitalização da periferia

Arquitetura é ainda considerada uma arte para grandes centros comerciais, bairros nobres residenciai
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Arquitetura é ainda
considerada uma arte para grandes centros comerciais, bairros nobres
residenciais e complexos luxuosos culturais. Exceto por poucos exemplos, como o
Jardim Edite – projetado pelo escritório MMBB –, sua fama de ser elitista pode ser
confirmada com uma rápida olhada em bairros menos agraciados.

É sabido que a mudança desse cenário deve ser
gradativa e só será eficaz quando a responsabilidade de consciência da
habitação social for considerada. O início pode estar em um belo projeto
lançado pela Companhia de
Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF)
, “Se Essa Rua Fosse Minha”, que tem como objetivo revitalizar áreas das
periferias do Distrito Federal. 

Crédito: divulgação

Após um
abaixo-assinado dos moradores da comunidade do Sol Nascente – considerada a
maior favela da América Latina –, em que pediam por mudanças nas ruas do bairro,
foi inaugurado um posto de assistência técnica, onde arquitetos ficam à
disposição para ouvir as queixas de quem convive com a carência de
infraestrutura. Com isso, têm base para apresentar projetos para contornar a situação.

A iniciativa
ultrapassou a Sol Nascente e, durante todo o ano de 2015, a Codhab-DF instalou
outros quatro postos de assistência técnica localizados nos bairros de Pôr do
Sol, QNR, Estrutural e, em breve, na Vila Cauhy, localizada no Núcleo
Bandeirante. A ação é a vertente mais visível de uma profunda mudança cultural
promovida pela Codhab. Durante a apresentação do projeto, na 47ª Plenária do
CAU/BR, Gilson Paranhos presidente da Codhab declarou que ‘os arquitetos têm que ir na frente e o governo atrás. É uma coisa nova,
vamos descobrir os problemas à medida em que eles aparecem (…) são os
arquitetos que têm que fazer esses programas de assistência técnica, ninguém
mais’.

Além da assistência
técnica, melhoria de espaço público e regularização de áreas, o objetivo não é
apenas construir unidades habitacionais como as constantemente vistas em
periferias. O próximo passo da organização é a realização de cinco concursos
públicos de arquitetura para a construção de duas escolas, um posto de saúde e
um prédio para habitação de interesse social.

Veja mais sobre o assunto em:
Web Seminário: Reurbanização de áreas
vulneráveis, projetos urbanos e de habitação social
.

Fonte: CAU/BR

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