Banco Trianon, de Nadezhda e Paulo Mendes da Rocha, chega a SP

O mobiliário faz parte da iniciativa “Paulista para Todos”, um concurso de projetos para a Avenida Paulista
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O projeto está presente no MuBE, em São Paulo (Foto: Rômulo Fialdini/Reprodução)

Texto: Naíza Ximenes

04/04/2022 | 17:01 — Mais um projeto dos arquitetos Nadezhda Mendes da Rocha e Paulo Mendes da Rocha visita o Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia (MuBE): o Banco Trianon. O mobiliário foi desenhado por pai e filha para o espaço e uso urbano da região da Avenida Paulista ainda em 2018.

Apesar de ter sido concebido em prol de um concurso e ter o intuito, na época, de ocupar a principal avenida de São Paulo com dez unidades, o projeto foi descontinuado e só alcançou a realidade anos depois, em 2020. 

Quem o colocou em prática foi Adriana Bianchi, a escultora e produtora de exposições artísticas do Instituto Iadê de Arte e Design. Além de tirar a obra do papel, ela a tornou acessível, através de um sistema de rotatividade do banco em várias cidades. 

O banco é instalado em instituições, locais públicos, eventos do setor e implantado em cidades para amostragem. Na última quarta-feira (30/03), o mobiliário concluiu o período de permanência na praça pública do MuBE, onde realizou sua estreia. 

A aparição do Banco Trianon no MuBE foi marcada pelo encontro entre a obra arquitetônica basilar de Paulo Mendes da Rocha e uma de suas últimas realizações, sob os cuidados de sua filha.

Na ocasião, os arquitetos contaram que o projeto propunha novos horizontes e desenhos, como um meio de refletir a relação com a cidade, o território, a natureza, os materiais, as técnicas e sua compreensão acerca do papel que a arquitetura deve desempenhar. O intuito era provocar a transformação do lugar com fundamental interesse social e narrativa visual.

“O nome é referência a esta ideia de ponto de encontro para se olhar a paisagem. Hoje, como a vista é a própria cidade pulsante e seus transeuntes, sugere-se as diferentes formas de observá-la, por diferentes pontos de vista, possibilitando pausa e encontro entre pessoas desconhecidas”, pontuou Naná Mendes da Rocha.

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