Capital de Taiwan ganha novo Centro de Artes Cênicas

O empreendimento foi projetado pelo OMA e já está aberto ao público
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No cubo, ficam palcos, bastidores e espaços de apoio de três teatros (Foto: OMA/Reprodução)

Texto: Naíza Ximenes

11/08/2022 | 14:10 — O escritório de arquitetura OMA inaugurou um Centro de Artes Cênicas em Taipei, capital de Taiwan. O edifício, que já está aberto ao público, é fruto de um projeto que contou com a colaboração dos arquitetos Rem Koolhaas e David Gianotten.

O teatro de performance contemporâneo fica no Shilin Night Market da cidade e consiste em projeto que há tempos não saía do papel. Quando foi revelado pela primeira vez, em 2009, ele levantou questionamentos devido ao formato incomum.

Hoje, depois de construído, o Centro de Artes Cênicas combina operações volumétricas e três tipos de teatro diferentes, pensados nas diferentes modalidades de apresentações. Eles são um Globe Playhouse esférico de 800 lugares, um Grand Theatre de 1.500 lugares e um Blue Box de 800 lugares, este último conectado a um cubo central.

No cubo, ficam palcos, bastidores e espaços de apoio dos três teatros. Esse recinto permite, inclusive, que o Grand Theatre e a Blue Box sejam acoplados, formando um Super Teatro — um ambiente gigantesco para apresentações.

Os arquitetos revelaram, ainda, que os auditórios possuem exteriores opacos, para contrastar com o cubo central iluminado e revestido de vidro ondulado.

“Quando visitamos Taipei pela primeira vez para o concurso de projeto, sentimos que era uma cidade com apetite por experimentação. Este edifício é uma resposta a essa descoberta”, afirma Rem Koolhaas, sócio fundador do OMA.

Além de Rem Koolhas e David Gianotten, participaram do projeto o Diretor de Projeto Chiaju Lin e o colaborador de design taiwanês, Kris Yao Z ARTECH. A consultoria de design, por sua vez, ficou sob a responsabilidade de Inside Outside, Arup, dUCKS Scéno e Royal HaskoningDHV.

“É extremamente gratificante ver criativos, públicos e visitantes usando o edifício como imaginamos e de maneiras inesperadas. A cultura do teatro e a vibrante cultura de rua coexistem neste edifício público e no seu entorno. Para nós, essa mistura de culturas capta bem a energia de Taipei, uma cidade sempre aberta a mudanças”, conclui David Gianotten, sócio-gerente do OMA.

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