Grafite: arte a céu aberto

Grafite em São Paulo: artistas falam sobre obras de grafite e como elas contribuem para a criação da atmosfera da cidade
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MAR
Photography/Shutterstock.com; Divulgação/Acervo Gustavo Nenão;
Divulgação/Acervo Paulo Ito; Monoprixxx; Divulgação/Acervo Tikka Meszaros e
Divulgação/Acervo Binho Ribeiro

Redação Galeria da Arquitetura

O grafite tem
diferentes estilos, cores e personagens, e pode transformar o caótico cenário urbano
em um arco-íris de concreto. “Essa é a forma de arte mais democrática da
atualidade, pois tem o poder de transformar ambientes, deixando-os mais
agradáveis e humanizados, principalmente em cidades como São Paulo, onde os
moradores convivem com stress, poluição e trânsito caótico”, comenta Eduardo
Kobra.

Para Tikka Meszaros a
arte urbana exerce um papel muito importante. “Ela humaniza a cidade,
individualiza as pessoas e desperta a atenção delas para que não apenas habitem
a cidade, mas vivam ela”. Para Gustavo Nénão o grafite conta uma história, muda
costumes e é capaz até de revitalizar espaços. “As cidades se transformam em um
museu a céu aberto”, pontua.

Conheça a seguir a
obra de alguns desses artistas:

Alex Senna

A arte de Alex Senna
tem como marca registrada os signos universais extraídos do imaginário
infantil: corações, pássaros, notas musicais, balões e variações de composição marcadas
pelo uso do preto e branco. “Acho que a arte urbana revela as pessoas,
cria histórias e causa dúvida, reflexão, ódio e amor. Particularmente gosto das artes escritas em São Paulo e as mensagens que elas passam”,
revela Senna.

Créditos: Monoprixxx, Alex
Senna, Henrique Madeira e Rodrigo Erib

Binho Ribeiro

Binho Ribeiro também
segue uma linha mais lúdica. Marcada pelo uso de animais com cores fortes, sua
arte tenta ativar o diálogo entre as pessoas e libertar seus pensamentos, como
um difusor da cultura e multiplicador de pensamentos. “Sou procurado para fazer grafite para decoração. É real e envolvente pintar a parede do ambiente íntimo de uma pessoa”, conta Ribeiro. 

Créditos: Divulgação/Acervo Binho Ribeiro

Tikka Meszaros

Tikka Meszaros grafita o que vê do mundo e o que gostaria
que tivesse nele. Com um toque lúdico, leve e realista, sua arte retrata a
doçura dos personagens a partir de uma expressão mais séria, deixando abertas
sua identidade e sensibilidade.

Créditos: Divulgação/Acervo Tikka Meszaros

Gustavo Nénão

Gustavo Nénão usa o
realismo como ferramenta enriquecedora de entretenimento e reflexão.  “Vejo meu trabalho como um canal de
transformação no dia a dia das pessoas”, conta Nenão.

Créditos:
Divulgação/Acervo Gustavo Nenão

Paulo Ito

Paulo Ito retrata com clareza os conceitos do que pinta. “Meus primeiros trabalhos foram experimentais, o que foi importante para a consolidação do meu estilo. Comecei em 2000, quando fiz parte de um núcleo de grafite da ONG Aprendiz. A partir disso iniciei a arte de rua”, revela Ito.

Créditos:
Divulgação/Acervo Paulo Ito

Eduardo Kobra

Eduardo Kobra não
tem um único estilo. Sua arte se renova a cada manhã e tudo o que ele vê e
sente se transforma em desenhos.

Créditos:
Sean Pavone, MAR Photography catwalker, Antonenko Maria, Ricardo Cohen – rcview/Shutterstock.com

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