Parque Augusta será inaugurado em outubro

Totalmente acessível, o espaço verde de 23 mil m2 terá caminhos para passeio, equipamentos de ginástica, complexo para atividades com cachorros, entre outras opções de lazer
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Parque Augusta

As obras no espaço devem ser concluídas em 25 de setembro (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Texto: Vinícius Veloso

13/09/2021 | 13:46 — De acordo com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, as obras no Parque Augusta serão concluídas no próximo dia 25 de setembro. Com isso, o espaço verde de 23 mil m², localizado na região central da capital paulista, deve ser aberto ao público no mês de outubro. Completamente acessível, a área de lazer contará com caminhos para passeio, equipamentos de ginástica, complexo para atividades com cachorros, academia planejada para a terceira idade, playground inclusivo, sanitários públicos, arquibancadas e deck elevado.

“Houve, ainda, o restauro da Casa das Araras e do Portal – que são tombados. Foram registradas 21 espécies de aves silvestres no Parque Augusta. Em relação à flora do local, há um bosque heterogêneo com espécies arbóreas nativas, frutíferas como abacateiro e mangueira, além de palmeiras, como o areca-bambu”, destaca a secretaria por meio de nota. O espaço terá, também, áreas voltadas para atividades de compostagem e manejo.

Histórico

O terreno que receberá o Parque Augusta abrigava, até meados de 1970, uma escola e um palacete. Em 2019, as duas construtoras que eram donas do espaço o doaram para a Prefeitura em um acordo que foi assinado com mediação do Ministério Público. Com investimentos de R$ 11 milhões, valores arcados pelas duas construtoras que receberão como contrapartida a liberação para execução de outros empreendimentos na cidade, as obras tiveram início em 2019 e a expectativa era que fossem concluídas até o final de 2020.

Entretanto, em janeiro de 2020, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) solicitou ao poder público que os trabalhos no canteiro fossem paralisados para a investigação de um sítio arqueológico encontrado nas escavações que poderia conter vestígios de populações indígenas. Mais tarde, no mesmo ano, um novo adiamento foi motivado pela necessidade de aguardar o recebimento dos materiais para o término da obra, além do andamento do projeto de paisagismo — prejudicado pela época de estiagem.

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