Créditos: © Pedro
Salles
Redação Galeria da Arquitetura
Pele de vidro
é um método para aplicação de vidro em fachadas. Também é chamado de fachada cortina e structural glazing, sendo ideal para projetos de grande e médio
porte.
Por meio dessa
alternativa, os perfis estruturais de alumínio ficam ocultos. Ou seja, a fachada
fica totalmente envidraçada, adquirindo visual leve e limpo.
A fixação do vidro é
feita com adesivo estrutural de 3M (fita de dupla face de alta resistência) e a
instalação pode seguir três modelos:
§ Stick ou
grid: primeiro é feita a montagem da
estrutura de fixação no prédio e, depois, a colagem dos vidros nesses
elementos.
§ Unitizado: a colagem do vidro na estrutura de fixação é feita em fábrica. O
conjunto chega na obra pronto para ser fixado — requer equipamentos de
elevação, como guindastes.
§ Híbrido: mistura dos dois sistemas acima. Ou
seja, em determinados espaços da fachada a instalação pode seguir o esquema
unitizado e, em outras, o stick/grid.
No Brasil, o sistema unitizado é o mais usado em edifícios
corporativos.
Há diversas opções
de vidro para compor essas fachadas em pele, como vidros refletivos ou
transparentes. A escolha deve atender necessidades específicas de cada projeto,
como luminosidade, segurança, estética etc.
Se tudo estiver
adequado, as fachadas em pele de vidro garantirão melhor iluminação natural, mais conforto térmico e,
consequentemente, reduzirão o consumo de energia elétrica — pois não haverá
tanta necessidade de ligar luzes e equipamentos de refrigeração.
Essas vantagens
tornam a pele de vidro uma ótima opção para adquirir pontuações em selos de
sustentabilidade. Portanto, é a opção ‘favorita’ dos edifícios coorporativos — sobretudo de empresas multinacionais que
utilizam certificações como estratégia de marketing.
Além disso, o uso de
persianas e cortinas pode ser dispensado e a logística do canteiro de obras
ficará mais dinâmica, agilizando etapas. Em contrapartida, a técnica é pouco
utilizada no Brasil. Ou seja, há pouca mão de obra especializada para aplicação
e, sem competitividade, o serviço fica mais caro.