O plano começará a ser executado imediatamente e terá duração de dois anos (Foto: Alexandre Siqueira/Shutterstock)
Texto: Vinícius Veloso
06/04/2021 | 17:00 — No último dia 30, o Governo de Minas Gerais apresentou o Plano de Salvaguarda do Patrimônio Documental Arquitetônico e Urbanístico — criado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) em parceria com outras entidades. A iniciativa consiste em 15 ações que visam preservar a memória urbanística e arquitetônica do estado com base em três eixos: preservação de arquivos, diagnóstico e governança, além da democratização do acervo. O evento de lançamento foi acompanhado por membros do poder público e do setor privado.
Com início de execução imediato, o plano terá duração de dois anos e, por meio dele, a Secult pretende incentivar a disseminação dos acervos arquitetônicos. Para atingir tal objetivo, a secretaria franquiará o acesso aos documentos públicos custodiados pelo Arquivo Público Mineiro (APM) e realizará o cadastro de materiais privados que sejam de interesse público.
“O lançamento desse plano é o início de uma atenção maior aos projetos de arquitetura e urbanismo do estado. Tudo o que está no documento é como uma luz técnica, com clareza de objetivos sobre a salvaguarda de patrimônio arquitetônico e urbanístico”, destaca Leônidas Oliveira, secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
Parcerias
Para garantir o sucesso do plano, a iniciativa conta com importantes aliados. Um deles é o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). “É muito positivo presenciar esse processo tão rico, que conta com intercâmbio das instituições parceiras, que nos auxiliarão no levantamento de informações e definições dos trabalhos”, comenta Michele Arroyo, presidente da entidade.
Outro parceiro é o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais (CAU-MG), que, por meio de sua presidente, Maria Edwirges Sobreira Leal, destaca que o plano permitirá que toda a comunidade seja mobilizada para colaborar com a preservação histórica.