Para participar, os competidores deveriam ter, no máximo, 35 anos (idade também válida para os estúdios inscritos) (Foto: Vão/Reprodução)
Texto: Naíza Ximenes
03/10/2022 | 16:53 — Em sua quarta edição, a Trienal de Arquitectura de Lisboa apresenta o Prémio Début e escolhe como vencedor um escritório de arquitetura brasileiro: o paulista Vão. Formado por Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero, o estúdio é conhecido por propostas voltadas ao enriquecimento da reflexão arquitetônica.
A premiação, que homenageia profissionais ou escritórios de arquitetura em início de carreira com o intuito de impulsioná-los profissionalmente, já reconheceu o trabalho de Bonell+Dòriga (Espanha, 2019), Umwelt (Chile, 2016) e de Jimenez Lai, do Bureau Spectacular (EUA, 2013).
O júri desta edição — composto por Cristina Veríssimo (Portugal), Diogo Burnay (Portugal), N’Goné Fall (Senegal), Yael Reisner (Israel) e Zhang Ke (China) — anunciou o escritório vencedor da competição na última sexta-feira (30). A arquiteta Marina Tabassum também foi anunciada como vencedora do Prêmio Carreira.
Fizeram parte da lista de finalistas: Atelier Tiago Antero – ATA (Portugal); Atelier Tropical – Valerie Mavoungou (Congo); Ben-Avid (Argentina); messina | rivas (Brasil); Nana Zaalishvili (Georgia); Rohan Chavan (Índia); Savinova Valeria (Rússia); Spatial Anatomy (Singapura); Vão (Brasil) e Vertebral (México).
Para participar, os competidores deveriam ter, no máximo, 35 anos (idade também válida para os estúdios inscritos). O Vão (que foi fundado em 2013) utilizou de seus projetos na área da arquitetura, urbanismo e artes plásticas para concorrer ao prêmio ainda no início do ano, quando a Trienal abriu as inscrições.
Para eleger um vencedor, o prêmio selecionou as propostas em duas fases distintas — primeiro a chamada, e, posteriormente, a menção realizada por grandes nomes da arquitetura.