Escritório de arquitetura constrói prédio de três andares com bambu

O edifício, que serve como casa e oficina dos proprietários, fica em Bandung, na Indonésia, e foi apelidado de Sumarah
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A construção faz parte de um complexo de três edifícios, o Piyandeling (Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

Texto: Naíza Ximenes

11/11/2022 | 17:10 — O ateliê de arquitetura Realrich construiu um edifício de dimensões generosas utilizando o bambu, um material alternativo e, sobretudo, sustentável. O prédio de três andares fica na vila de Mekarwangi, em Bandung (Indonésia) e serve tanto como uma casa quanto como uma oficina. 

A construção, que recebeu o nome de Sumarah, faz parte de um complexo de três edifícios, o Piyandeling. Os arquitetos viram no local – um ambiente marcado pela vegetação exuberante – a oportunidade de reunir inovação, sustentabilidade, novas experiências e flexibilidade na escolha dos materiais e na própria idealização do projeto. 

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

“A composição começou como uma exploração, de como o artesanato de bambu foi integrado ao espaço retangular modular, para criar uma composição esculpida e integrada ao teto, pavimento, maçanetas da porta, fechadura e outros detalhes”, eles explicam. “Trata-se de uma adaptação de abordagens tradicionais e mais industriais que misturam carpintaria tradicional e carpintaria de bambu colado.”

O Sumarah ganhou três andares, repletos de janelas que vão do chão ao teto. Ele possui uma suíte master, dois quartos e casas de banho compartilhadas. Além disso, o projeto também ganhou um invólucro, feito de plástico reciclado, que protege a estrutura interna. Quando fechado, o envoltório cria um corredor de serviço ao redor do edifício, que conta com ventilação natural e isolamento de parede dupla no espaço interno, e, quando aberto, integra ambiente interno e externo. 

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

A oficina, por sua vez, que se chama Kujang, é uma composição flutuante de dois andares para um salão ao ar livre. Utilizado como uma sala de reuniões e encontros ligados a fazendas orgânicas, o local foi construído a partir de grades de quatro a cinco metros de estrutura de bambu e coberto com folha de Nipah, combinada com uma membrana de impermeabilização para o telhado. 

Em um aspecto geral, os idealizadores contaram que a proposta era criar acabamentos crus, básicos, humildes e honestos na expressão, formando o que chamaram de sensibilidade econômica.  

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

 

(Foto: Eric Dinardi/Reprodução)

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