Estados Unidos receberá o maior bairro do mundo com casas impressas em 3D

O projeto começará a ser executado em 2022 e a concepção das 100 residências que formarão a comunidade utilizará robótica inovadora, além de softwares e materiais avançados
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Estados Unidos receberá o maior bairro do mundo com casas impressas em 3D

Cada unidade habitacional terá até 279 m² (Foto: Divulgação/Icon)

Texto: Vinícius Veloso

19/11/2021 | 13:15 — Uma parceria entre o escritório de arquitetura Bjarke Ingels Group (BIG), a construtora Lennar e a empresa Icon pretende criar nos Estados Unidos o maior bairro do mundo constituído apenas por casas impressas em 3D. O projeto começará a ser executado em 2022 e a concepção das 100 residências que formarão a comunidade utilizará robótica inovadora, além de softwares e materiais avançados. Cada unidade habitacional terá até 279 m² e precisará de uma semana para ser totalmente produzida. Após essa fase inicial, basta instalar portas, janelas, acabamentos e o telhado, que terá sistema fotovoltaico para geração de energia limpa e renovável.

Segundo os idealizadores do projeto, esse tipo de construção é mais econômico e rápido se comparado aos sistemas tradicionais com alvenaria ou estruturas de madeira. “A impressão 3D em escala pode mudar para melhor a maneira como comunidades inteiras são executadas”, afirma Jason Ballard, cofundador e CEO da Icon. Ele destaca que os Estados Unidos têm um déficit de cerca de 5 milhões de residências. “Então, há uma profunda necessidade de aumentarmos rapidamente a oferta sem comprometer a qualidade, beleza ou sustentabilidade e essa é exatamente a força dessa tecnologia”, complementa. Para Ballard, esse é um momento decisivo na história do desenvolvimento em escala comunitária.

O arquiteto Martin Voelkle, do escritório Bjarke Ingels Group, comenta que essa técnica tem potencial de revolucionar o ambiente construído à medida que for adotada em escala pela indústria. “A arquitetura impressa em 3D e os telhados fotovoltaicos são inovações que integram etapas significativas para reduzir o desperdício no processo construtivo, bem como para tornar nossas casas mais resilientes, sustentáveis e autossuficientes em energia”, diz.

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