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Redação Galeria da Arquitetura
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura (UNESCO) reconheceu o Conjunto Moderno da Pampulha como Patrimônio
Cultural da Humanidade. O título, que era disputado por outros 21 sítios, foi
concedido ao conjunto brasileiro no último domingo (17), em reunião realizada
pelo comitê do órgão da ONU, em Istambul, na Turquia.
Após essa decisão, o Brasil passa a ter 20 sítios na lista
de Patrimônio Mundial da Unesco. A indicação
do Pampulha aconteceu no início de junho, contando com aprovação de outros 21
países integrantes do comitê e esforços da Prefeitura de Belo Horizonte, do
Governo de Minas Gerais, do Itamaraty e do Ministério da Cultura (MinC).
Localizado em Belo Horizonte, o Conjunto da Pampulha foi
projetado por Oscar Niemeyer na década de 1940, sendo o projeto responsável por
revelar a habilidade do arquiteto com as formas modernistas. Ele é formado pela
Igreja de São Francisco de Assis, Museu de Arte de Pampulha, Iate Tênis Clube e
Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design.
Além de Niemeyer, o Pampulha também conta com esculturas de José
Pedrosa e Alfredo Ceschiatti, jardins de Roberto Burle Marx, azulejos de Paulo
Werneck e pinturas de Candido Portinari.
De acordo com o MinC, a inclusão do Conjunto representa o
reconhecimento internacional da “genialidade de grandes nomes nacionais”, e vai
proporcionar maiores obrigações por parte dos poderes públicos. “Uma delas é a
demanda por uma ação cooperativa dos três níveis de governo para reformar o
complexo, manter a qualidade da água da lagoa e atribuir o acesso da comunidade
e a ambiência cultural que ressaltam o patrimônio, genuinamente brasileiro”,
diz o Ministério.