A exposição “Françoise Schein – A Artista dos Direitos Humanos”
está em cartaz no Museu de Arte Brasileira da FAAP (MAB – FAAP).
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A mostra faz uma retrospectiva dos principais trabalhos da artista expostos
em estações de metrô, em diversas metrópoles do mundo. Paralelamente, oito
painéis inéditos mostram novas obras na Estação da Luz, em São Paulo.
Todos os elementos trazem um texto explicativo sobre a importância do trabalho
de Françoise. O público alvo varia de estudantes, professores, arquitetos, designers,
artistas a grupos e organizações em prol dos direitos humanos. Segundo a
assessoria de imprensa da FAAP, cerca de 5.100 pessoas já visitaram a exposição
e a expectativa final é de 22 mil.
“Françoise Schein desenvolve projetos para serem integrados à rede
urbana, de modo permanente e em locais de grande circulação de público. As
cidades e seus habitantes são o universo de seu trabalho, no qual busca
refletir a relação entre essas pessoas e o ambiente nos quais estão inseridas”,
diz a diretora do MAB-FAAP, professora Maria Izabel Branco Ribeiro, que
completa: “É uma oportunidade para propormos a reflexão da artista e aderir à
divulgação da proposta que a motiva”, finaliza.
Quando: de 22 de setembro a 22 de novembro
Horário: de terça a sexta-feira, das 10h às 20h
Aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
(Fechado às segundas-feiras, inclusive quando feriado)
Onde: MAB-FAAP Sala MAB – Rua Alagoas, 903 –
Higienópolis
Sobre a artista
Françoise Schein é belga e formou-se em arquitetura e urbanismo pela
Escola de Artes Visuais e Arquitetura La Cambre, em Bruxelas. Em sequência, fez
mestrado em “Design Urbano e Arquitetura” na Columbia University de
Nova York. Além disso, é catedrática de arte na ESAM – Escola Superior de Artes
e Ofícios em Caen (Normandia).
Conhecida mundialmente como a artista que unificou os direitos humanos às
artes plásticas, Françoise possui trabalhos expostos em Bruxelas (Bélgica),
Haifa (Israel), Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha) e em cidades brasileiras,
como Rio de Janeiro (Estação Copacabana) e São Paulo (Estação da Luz).
Entre suas principais obras estão:
Em 1989 utilizou pela primeira vez um instrumento recorrente na sua
carreira: a Declaração Universal dos Direitos Humanos, escrevendo-a sobre
azulejos do metrô de Concorde, em Paris, no bicentenário da Revolução Francesa.
Em 1991 abordou os direitos humanos através das grandes descobertas dos
navegadores portugueses em 50 obras que percorriam todas as plataformas da estação
Parque, em Lisboa.
Em 2010 iniciou o grande mural “Inscrever Direitos Humanos” com a
participação de artistas jovens de escolas secundárias. O trabalho, localizado
na Estação da Luz, além de discutir os direitos humanos, narra a história da
cidade de São Paulo.
Fonte: FAAP