8 ideias de coberturas exuberantes para você admirar!

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O MAR – Museu de Arte do Rio – e
a Escola do Olhar são ligados pela cobertura ondulada (Foto: Donatas
Dabravolskas/shutterstock.com)

Texto: Vitória Oliveira

Considerada por Le
Corbusier
a “quinta fachada dos projetos arquitetônicos”, a cobertura possui
grande relevância estrutural. Ela protege os ambientes internos, garante conforto
térmico e acústico, além de conferir estilo e personalidade à edificação.

Se você é fã de formas
volumosas e tamanhos imponentes, confira nossa seleção com 8 ideias de
coberturas exuberantes para você admirar
– tanto de projetos nacionais, quanto
internacionais.

1 – Casa Onda | Rio de Janeiro (RJ)

A casa foi
idealizada pelos escritórios Mareines
Arquitetura
 e Patalano
Arquitetura
. Como o próprio nome do projeto sugere, os arquitetos se
inspiraram no movimento das ondas para desenharem a cobertura.

Com as laterais
coladas às casas vizinhas, a morada poderia ter problemas com insolação e falta
de ventilação natural. “Resolvemos essa questão pela diferença de níveis das
ondas do telhado, entre as quais temos vento e luz entrando, graças às aberturas
reguláveis de vidro que fazem o controle”, conta o arquiteto Ivo Mareines.

Fotos: Jacques
Paul Barthelemy e Leonardo Finotti

De autoria do escritório Bernardes Arquitetura, a residência tem como destaque a cobertura,
inspirada numa asa-delta, que foi consolidada por uma estrutura metálica fina e
angular. Esse conjunto, além de sustentar as esquadrias de vidro, transforma o
terraço em um mirante para a contemplação da paisagem.

Foto: Ruy Teixeira

Diante das altas
temperaturas de Salvador, os arquitetos do escritório JBMC
preocuparam-se em promover a máxima ventilação natural dentro do complexo.

Por isso, foi
adotada uma estrutura metálica que configura uma sequência de 10 abóbadas,  inclinadas e sobrepostas umas às outras,
resultando num vão que entra ar e luz natural. “Criamos estações abertas e
claras, que resguardam os passageiros do sol forte e, ao mesmo tempo, os
conectam à natureza”, conta o arquiteto Emiliano Homrich.

Fotos: Nelson
Kon

Os arquitetos do
Mareines Arquitetura e do Patalano Arquitetura buscaram inspiração na vegetação
de Campos do Jordão – especialmente nas araucárias e sua semente, o pinhão –
para idealizarem a casa.

“A semente
possui uma forma aerodinâmica e bem orgânica, a partir da qual definimos a
cobertura e a estrutura da casa”, conta Rafael Patalano.

Fotos: Leonardo
Finotti

O projeto foi o
primeiro da América Latina a receber a certificação LEED (Leadership in
Energy and Environmental Design)
, além da menção honrosa na 8º Bienal
Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2009.

O escritório Amima
Arquitetura
teve o compromisso de evidenciar os princípios sustentáveis
que seriam ensinados sob o harmonioso teto entrelaçado de bambus. “Ele ainda é
pouco utilizado na arquitetura estrutural, mas conseguimos reconhecer suas
qualidades específicas e trabalhá-las com criatividade”, explica o arquiteto Leiko
Motomura.

Foto: Roger Sassaki

Projetada pelo escritório de arquitetura Foster + Partners para
ser a nova prefeitura de Buenos Aires, a edificação ganhou uma laje esculpida
com extremidades curvas, que é sustentada por pilares de concreto aparente. O
elemento sombreia a entrada da praça e as fachadas, além de conferir uma
ondulação contínua no interior do prédio.

Fotos: Nigel
Young

Paulo e Bernardo Jacobsen e Thiago Bernardes –
ambos do antigo escritório Bernardes + Jacobsen – propuseram uma cobertura com forma
abstrata para a união de dois edifícios.

A cobertura translúcida da praça é notada tanto de
perto, quanto de longe. De concreto armado e com 800 toneladas, o elemento demonstra
fluidez e leveza, pois simula a ondulação da superfície da água.

Foto: Andres
Otero

Outro projeto dos renomados escritórios Mareines Arquitetura e Patalano
Arquitetura, a morada tem um visual orgânico devido à cobertura no formato de
uma grande folha.

Inspirada na arquitetura brasileira indígena, de
uma oca tradicional (Kaiamurá), a residência foi planejada para amenizar o
clima quente e úmido característico da região. “Tanto a forma, quanto o tamanho
do teto apresentam um desenho que protege os espaços internos da insolação
direta”, expõe o arquiteto Ivo Mareines.

Fotos: Leonardo
Finotti

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