Belo Horizonte e Nova Lima têm alta de 150% nas vendas de imóveis superluxo

Considerando todos os demais tipos de moradias, o aumento nas vendas foi de 33,59% nos oito primeiros meses deste ano. O resultado é o melhor da série histórica
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Belo Horizonte imóveis superluxo

Em agosto, o preço médio das moradias foi de R$ 10.494/m² (Foto: Gustavo Frazao/Shutterstock)

Texto: Vinícius Veloso

08/11/2021 | 17:14 — Dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) no dia 04 de novembro mostram que as vendas de imóveis superluxo — com valores acima de R$ 2 milhões — cresceram 152,4% em Belo Horizonte e Nova Lima no período de janeiro a agosto de 2021 frente ao mesmo intervalo de 2020. Nos primeiros oito meses deste ano, foram comercializadas cerca de 3,6 mil residências no total, das quais 212 eram de altíssimo padrão. Considerando os demais tipos de moradias, o aumento nas vendas foi de 33,59%. Esse é o melhor resultado da série histórica, iniciada em 2016.

O levantamento mostra, ainda, que os imóveis padrão standard responderam por 1.196 unidades comercializadas, e o segmento econômico teve 1.151 residências vendidas. Em agosto, o preço médio das moradias foi de R$ 10.494/m², o que representa um crescimento de 16,35% na comparação com o mesmo mês de 2020. De acordo com o Sinduscon-MG, o aumento tem relação com a elevação nos custos da construção civil e o patamar reduzido de unidades disponíveis para compra. O estoque de imóveis nas cidades está com 3.254 unidades.

“Observamos uma maior acomodação nas vendas, mas isso não significa desaquecimento do mercado. As vendas estão se acomodando em um patamar elevado, bem acima da média histórica”, diz Ieda Vasconcelos, economista do Sinduscon-MG. Ela destaca que em agosto foi observado o segundo nível mais alto de vendas para o mês desde o início da série histórica.

Entre os fatores que colaboram com o aumento das vendas está a oferta de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança. No espaço de janeiro a setembro de 2021, foram financiados em todo o país em torno de 663 mil imóveis por meio desta modalidade — variação de 137,68% na comparação com os dados referentes ao mesmo intervalo de 2020.

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