Cidades criam planos para amenizar impactos climáticos negativos

Relatório Cidades Inteligentes Sustentáveis: Estudo de Reconhecimento divulgou que as cidades são responsáveis por 67% da demanda global de energia
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Estratégias voltadas para a amenização dos impactos ambientais e planos de ação climáticos estão cada dia mais recorrentes (Foto: Danila Shtantsov/Shutterstock)

Texto: Naíza Ximenes

01/08/2022 | 16:36 — A divulgação do relatório Cidades Inteligentes Sustentáveis: Estudo de Reconhecimento atestou que as cidades são responsáveis por 67% da demanda global de energia e consomem 40% de toda a energia produzida. Além disso, o relatório também alegou que os centros urbanos são responsáveis por 70% das emissões globais de gases de efeito estufa, contribuindo cada dia mais com desastres naturais.

Esses são dados que têm alarmado todo o planeta. Estratégias voltadas para a amenização dos impactos ambientais e planos de ação climáticos ficam gradativamente mais recorrentes, em decorrência dessa conjuntura. Foi pensando em informações como essas que instituições como o C40 Cities Climate Leadership Group investiram em recursos de recuperação climática, que orientam estratégias urbanas sustentáveis. 

Um exemplo disso é o C40 Knowledge Hub — uma plataforma idealizada especialmente para cidades nessa situação. Ela coleta dados do caso de ação, elabora métodos significativos de recuperação urbanística e elenca como implementá-las. O Doughnut, em Amsterdã, segue a mesma conduta: ele consiste em um modelo de atuação que capacita cidades a alcançar seus objetivos climáticos, sociais e econômicos, sem prejudicar nenhuma das partes. Ele também elabora projetos que melhoram o abastecimento de água, a redução das emissões de carbono, o apoio à biodiversidade e a coleta de energia.

Há, ainda, as cidades que instituem um plano diretor todo voltado para ações climáticas, consumo e emissões por setor. São Francisco, nos Estados Unidos, por exemplo, criou o Plano de Ação Climática 2021, que instituiu um processo inclusivo com foco na justiça climática. O método reuniu diferentes departamentos da cidade, moradores, organizações comunitárias e empresas, com um foco especial na redução das emissões de gases de efeito estufa, conectando-se a um plano separado de resiliência climática e de risco.

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