Governo de São Paulo inicia as obras da Pinacoteca Contemporânea

Com capacidade de receber 1 milhão de visitantes anualmente, a edificação em construção será inaugurada em novembro de 2022 e foi orçada em R$ 85 milhões
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Pinacoteca Contemporânea

A Pinacoteca será um dos maiores museus de arte da América Latina (Foto: Ines Sacramento/Shutterstock)

Texto: Vinícius Veloso

02/12/2021 | 13:55 — No último dia 23 de novembro, o Governo de São Paulo deu início à construção da Pinacoteca Contemporânea. O prédio fará parte do complexo da Pinacoteca de São Paulo, localizado na região central da capital paulista, e transformará o local em um dos maiores museus de arte da América Latina — tanto em espaço quanto na capacidade de público. Com potencial de receber 1 milhão de visitantes anualmente, a edificação em obras será inaugurada em novembro de 2022 e foi orçada em cerca de R$ 85 milhões. Deste montante, R$ 55 milhões serão custeados pelo poder público e o restante do valor virá da iniciativa privada.

“Estamos expandindo os programas de museus, com a criação de novos espaços e a expansão dos existentes”, afirmou Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa, durante o anúncio do início das obras da Pinacoteca Contemporânea. Ele destacou, ainda, que os investimentos no setor estão em elevação desde 2019, mesmo com os impactos da pandemia.

O projeto

O projeto da Pinacoteca Contemporânea foi elaborado pelo escritório Arquitetos Associados, com colaboração de Silvo Oksman. A edificação terá duas galerias para receber exposições e obras de diferentes portes, além de um centro para realização de atividades socioeducativas. O Centro de Documentação do Museu e a Biblioteca da Pinacoteca — que atualmente estão na Pinacoteca Estação — vão ser transferidos para salas do novo edifício, que terá também área de serviços com loja, restaurante e ambientes comuns para circulação dos visitantes.

O projeto optou por manter os volumes arquitetônicos de dois blocos de edifícios existentes no terreno, estruturas que serão conectadas por uma praça coberta com cerca de 1,4 mil m². A ideia é que esses pavilhões antigos sejam restaurados e tenham os seus espaços internos reorganizados para novos usos. A proposta é complementada por um mezanino e um subsolo. A intenção dos arquitetos foi criar um ambiente que atendesse aos requisitos fundamentais de um museu do século XXI, mas que fosse inclusivo, amigável e acessível. Também era importante a integração do empreendimento com o Parque da Luz e a Pinacoteca Luz.

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