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Redação Galeria da Arquitetura
As chamadas cidades inteligentes, conhecidas também pelo termo estrangeiro Smart
Cities, são um conceito de projeto urbano que envolve o uso de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para desenvolvimento de espaços
inclusivos e compartilhados. A premissa consiste na conexão constante entre
pessoas e serviços.
No início de abril, o Ministério
das Cidades anunciou a criação de um grupo de trabalho para consolidar as cidades inteligentes em suas políticas
públicas. O órgão admite que há necessidade de preparar as cidades para
implantação das redes e conexões, mas pondera, alegando que embora a tecnologia
avance rapidamente, os ciclos de planejamento e implementação de intervenções
urbanas são longos.
Dessa forma, o Ministério fala em
“tropicalizar” o tema à realidade das cidades brasileiras, pois sua implantação
exige um “robusto desenho de governança e gestão” que ainda não está
devidamente viabilizado no país.
“O que temos debatido é a
possibilidade de pensar em soluções inteligentes para as nossas cidades reais,
com um olhar dirigido a soluções que nos ajudem a superar gargalos históricos e
que contribuam com uma maior racionalidade na gestão e na prestação de serviços
urbanos”, ressalta a assessoria de comunicação do Ministério.
O
órgão também considera que os exemplos de cidades inteligentes construídas
desde o zero geram uma “falsa impressão” de que essa é a única solução para o
planejamento urbano, defendendo que o conceito seja adotado como uma abordagem
e que não se restrinja às dimensões de TIC.