Dupla de arquitetas irlandesas vence Pritzker 2020

Yvonne Farrel e Shelley McNamara possuem um portfólio repleto de edifícios educacionais, residenciais e instituições culturais e cívicas
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Dupla de arquitetas irlandesas vence Pritzker 2020

As arquitetas Yvonne Farrel e Shelley McNamara trabalham juntas há 40 anos (foto: divulgação/Prêmio Pritzker)

Texto: Lucas Barbosa

04/03/2020 | 14:15 – O Prêmio Pritzker, considerado o “Nobel da Arquitetura”, anunciou as arquitetas irlandesas Yvonne Farrel e Shelley McNamara como as vencedoras da edição 2020. A dupla se caracteriza pela capacidade de projetar de maneira específica para o local e pessoas que usufruirão do projeto.

No discurso de anúncio, o júri destacou que “elas têm uma obra que inclui numerosos edifícios educacionais, residenciais e instituições culturais e cívicas. Pioneiras em um campo que tradicionalmente tem sido e ainda é uma profissão dominada por homens, elas também são faróis para os outros à medida que forjam seu caminho profissional exemplar”.

O portfólio de Farrel e McNamara está recheado de projetos significativos na Itália, França, Reino Unido e Peru. A Irlanda, país natal da dupla, também conta com diversos edifícios projetados por elas, como o North King Street Housing (Dublin, 2000); a Escola Comunitária Loreto (Milford, 2006); e a Faculdade de Medicina da Universidade de Limerick (Limerick, 2012).

Formadas na Escola de Arquitetura da University College Dublin (UCD), elas trabalham juntas há 40 anos no Grafton Architects, escritório fundado pela dupla em 1978 e que leva o nome da rua onde era situado.

Sobre o Prêmio Pritzker

Considerado a maior premiação do setor, o Prêmio Pritzker homenageia arquitetos vivos que tenham produzido trabalhos consistentes e significativos para a humanidade. Os laureados recebem uma doação de US$ 100 mil, um certificado formal de citação e um medalhão de bronze embasado nos desenhos de Louis Sullivan, arquiteto reconhecido como o pai do arranha-céu.

Os arquitetos Oscar Niemeyer (1988) e Paulo Mendes da Rocha (2006) são os únicos brasileiros laureados com o prêmio.

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