Barcelona receberá o Congresso Mundial de Arquitetos pela segunda vez (Foto: MarinaD_37/Shutterstock)
Texto: Vinícius Veloso
05/08/2021 | 17:30 — Após passar pelo Rio de Janeiro em 2021, o Congresso Mundial de Arquitetos já tem seus próximos passos definidos. Em 2023, será a vez de Copenhague, na Dinamarca, sediar o evento e três anos mais tarde ele permanecerá na Europa. Isso porque, no último dia 28, a União Internacional de Arquitetos (UIA) realizou assembleia geral e elegeu Barcelona como a Capital Mundial da Arquitetura em 2026. A cidade catalã tinha Pequim, na China, como concorrente e venceu a disputa pelo direito de receber o Congresso com o lema: “Um hoje, um amanhã”.
Na Espanha, o evento pretende discutir o papel da arquitetura no desenvolvimento sustentável das cidades, além de suas respostas para os desafios urbanos. Essa será a segunda edição do Congresso Mundial de Arquitetos em Barcelona. Na primeira vez, em 1996, estiveram presentes 9 mil pessoas (de 87 países) com grande repercussão internacional.
A candidatura catalã teve o apoio de entidades como a Câmara Municipal de Barcelona, a Generalitat de Catalunya, a Ordem dos Arquitectos da Catalunha, o Conselho Superior das Associações de Arquitectos e o Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana.
Copenhague 2023
Antes de Barcelona, o Congresso Mundial de Arquitetos de 2023 acontece em Copenhague e terá como tema: “Futuros Sustentáveis – Não Deixe Ninguém para Trás”. Na capital dinamarquesa, as discussões e atividades estarão focadas no modo como a arquitetura e o design urbano são capazes de contribuir com o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
UIARIO2021
Em 2021, o Congresso Mundial de Arquitetos aconteceu de maneira digital por conta da crise sanitária. Mesmo com as dificuldades, o evento reuniu 85 mil participantes de 190 países e teve a Carta do Rio como um de seus resultados. O documento traz propostas objetivas para um modelo novo de cidade no cenário pós-pandemia, com atenção a assuntos como saúde pública, mudanças climáticas, moradia digna, bons espaços e diminuição da desigualdade.