Arquitetura inclusiva: pensando na acessibilidade

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24,6 milhões de pes
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), cerca de 24,6 milhões de pessoas em todo o país têm algum
tipo de deficiência. Mesmo com números tão altos, ainda é possível encontrar
inacessibilidades que os deficientes físicos precisam enfrentar diariamente nas
cidades onde vivem. Outro número que assusta é a quantidade de idosos. Estima-se
que em 2024 a população com mais de 60 anos chegue aos 38 milhões. Esses
números reforçam a necessidade de espaços inclusivos.

 

A arquitetura inclusiva

A arquitetura inclusiva é a arquitetura que planeja e que
respeita a diversidade humana, gerando acessibilidade para todos. Este tipo de
planejamento com acessibilidade urbana só foi possível após diversas
manifestações da população para que o cidadão com mobilidade reduzida tivesse
direito de ir e vir quando necessário. Pouco a pouco, designers, arquitetos,
engenheiros e fabricantes estão adaptando o jeito de planejar e construir,
possibilitando a inclusão social em espaços, não só públicos, mas também em
residências, apartamentos e onde for necessário.

Este tipo de arquitetura não pensa apenas nos deficientes e
idosos, é possível notar que também há espaço para as crianças, de baixa
estatura, neste tipo de planejamento inclusivo. Existe uma série de objetos de
difícil acesso e manipulação, e é ai onde a inclusão entra.

Podemos observar que cada vez mais o conceito do homem
padrão – criado nos anos 1980, nos Estados Unidos – está sendo repensado.

 

NBR 9050

Como resposta às discussões sobre falta de
acessibilidade no Brasil, em 1985 foi publicada a NBR 9050, Acessibilidade e
edificações, mobiliário, de espaços e equipamentos urbanos, disponível aqui,  
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Só em
2000 se originou as Leis Federais 10.048 e 10.098, estabelecendo normas e
critérios para que fosse acatada, de uma vez por todas, a acessibilidade.


Futuro da
acessibilidade urbana

Os projetos devem caminhar lado a lado com a arquitetura
inclusiva, que se preocupa com o bem-estar do usuário, seja ele como for. No
futuro, a acessibilidade urbana talvez não seja mais tema de discussões e
debates, e passe a ser algo agradável do dia a dia, que incluirá projetos
residenciais e públicos, indo muito mais além ao trazer o fim do homem padrão e
considerar as mudanças fisiológicas e psíquicas que parte da população sofre.

Pioneiros no assunto de
acessibilidade, o escritório Vasconcelos acredita que ainda há desafios na
inclusão e avalia: “Estamos diante de um desafio para nossa sociedade. E os
arquitetos são as figuras-chave na distribuição deste conhecimento”.

Crédito/fonte da foto: Architecture Week
Fonte do post: Metalica

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