Essa é a última etapa do quarto ciclo do MCHAP (Foto: MCHAP/Divulgação)
Texto: Naíza Ximenes
13/02/2023 | 17:01 — O Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP) anunciou os seis finalistas da edição lançada em Veneza, na Itália, em agosto de 2021. O prêmio reconhece as melhores obras de arquitetura construídas nas Américas, concluídas entre dezembro de 2018 e junho de 2021.
Esta é a última etapa do quarto ciclo do MCHAP. No dia 24 de março, o diretor do Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP), Dirk Denison, e a presidente do júri de 2023, Sandra Barclay, anunciarão os ganhadores do prêmio de US$ 50.000 para pesquisa.
“Sabíamos, nesta viagem, que visitaríamos projetos que demonstram a relevância de uma ideia simples, mas tão crucial neste momento: fazer mais com menos. Todos os projetos finalistas mostram uma generosidade radical, oferecendo muito às suas comunidades com intervenções pontuais”, comenta Dirk Denison.
Para chegar a um veredito, os jurados tiveram vários debates com os arquitetos e suas equipes sobre seus respectivos projetos, além de entrevistarem os clientes das propostas para obter um panorama completo da qualidade dos edifícios.
O júri do MCHAP 2023 foi composto por Sandra Barclay (presidente), Mónica Bertolino, Dirk Denison, Alejandro Echeverri, Julie Eizenberg e Philip Kafka.
Os finalistas foram anunciados em um evento em Medellín, na Colômbia, e Denison destacou a importância de finalizar a viagem neste local. “Esta cidade é talvez um dos exemplos mais potentes de como o design pode mudar a vida humana para melhor. Medellín realmente nos mostra o caminho: as transformações que são possíveis quando colocamos um design cuidadoso e impactante em um ambiente urbano vibrante.”
Os seis finalistas são:
• Remodelação e expansão do Museu Anahuacalli, do escritório Taller de Arquitectura
Arquiteto: Mauricio Rocha
Local: Cidade do México, México
“Um diálogo entre o museu existente e a reserva ecológica, criando um novo espaço público que amplia a proposta original de Diego Rivera para o local” (Foto: Rafael Gamo/Onnis Luque)
• Mercado Guadalupe, do escritório Colectivo C733
Local: Tapachula, México
“Uma estrutura para trocas cotidianas que aproveita materiais pré-fabricados e de origem local para priorizar conforto, segurança e uma conexão fluida com a paisagem” (Foto: Zaickz Moz/Divulgação)
• The Menil Drawing Institute, do escritório Johnston Marklee & Associates
Local: Houston, EUA
“Um anexo em um histórico campus de artes que atende a rigorosos critérios de conservação ao mesmo tempo que oferece encontros íntimos e diretos com obras em papel” (Foto: Richard Barnes/the Menil Collection)
• Parque no Bairro do Prado, do escritório Connatural
Local: Medellín, Colômbia
“Uma série de terraços que envolvem atividades ligadas ao trato dos animais, qualidade do solo e materiais existentes para criar uma paisagem urbana vibrante” (Foto: Isaac Ramírez Marín/Reprodução)
• Galeria Polygon, do escritório Patkau Architects
Local: North Vancouver, Canadá
“Um espaço expositivo semelhante a um estúdio que restabelece uma relação entre os moradores da cidade e um centro artístico dinâmico e independente” (Foto: James Dow/Divulgação)
• Edifício Valois, do escritório José Cubilla
Local: Assunção, Paraguai
“Um edifício de apartamentos que explora as possibilidades urbanas da construção em taipa de pilão, integrando vegetação e ventilação natural sem se impor ao entorno” (Foto: Federico Cairoli/Reprodução)